O ano de 2021 começou mantendo a incerteza sobre as aulas em Goiás. Com o recrudescimento dos casos de covid-19, o temor por uma segunda onda da doença cresce, e as autoridades do estado e dos municípios delinearam diretrizes diferentes para as aulas.
Na rede estadual de educação, que começa suas atividades no dia 19 de janeiro, de forma online, haverá ensino híbrido. As classes presenciais terão início a partir de 25 de janeiro, com limitação de 30% da capacidade total.
Em Goiânia e Aparecida de Goiânia, por outro lado, não há previsão para retorno às aulas presenciais nas respectivas redes municipais.
Rede estadual
Quando volta: 19 de janeiro (aulas online) e 25 de janeiro (aulas presenciais)
Como vai funcionar: Ensino híbrido. Classes presenciais terão limitação de até 30% da capacidade. Alunos da 3ª série do ensino médio, do 9º ano e quem não teve acesso às aulas remotas terão prioridade nas atividades presenciais. Contudo, estudantes não são obrigados a retornar à escola presencialmente.
Rede municipal de Goiânia
Quando volta: 21 de janeiro (somente de forma online)
Como vai funcionar: As aulas serão apenas remotas neste momento. Não há previsão para retorno das aulas presenciais na capital.
Rede municipal de Aparecida de Goiânia
Quando volta: 21 de janeiro (somente online)
Como vai funcionar: Por ora, todas as aulas serão no regime remoto. Ainda não há previsão para volta das aulas presenciais. Quando houver retorno, ele se dará com limitação de 30% da capacidade das salas, começando pelas séries finais do ensino fundamental até o retorno de estudantes da educação infantil.
Rede municipal de Anápolis
Quando volta: 25 de janeiro
Como vai funcionar: Comissão montada pela prefeitura ainda vai decidir se o retorno será somente online ou híbrido. Por ora, não há previsão de aulas presenciais, embora o prefeito Roberto Naves expresse preocupação com a evasão escolar e a educação das crianças.
Rede privada
Para a rede privada, cada estabelecimento define a data de retorno, seguindo orientações do Ministério da Educação. Em Goiânia, decreto permite que as salas tenham ocupação de até 30%. O Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sepe) da capital, no entanto, tenta aumentar para 50% da capacidade, alegando que tem condições de garantir a segurança dos alunos.