O senador da República, Vanderlan Cardoso (PSD) assumiu nesta quinta-feira (1º) o comando do PSD e recebeu as chaves do partido das mãos do professor Vilmar Rocha que ajudou a fundar a legenda em 2011. Oficialmente à frente do diretório em Goiás, o parlamentar agora mira a preparação para as próximas eleições.
Ao lado de lideranças do partido como o deputado estadual Cairo Salim, o ex-deputado federal Francisco Júnior que irá assumir a Codego nesta sexta-feira (2) e o ex-deputado estadual Max Menezes, Vilmar Rocha fez a ‘transição’ do cargo a Vanderlan Cardoso.
Na nova diretoria, Vanderlan Cardoso terá ao seu lado o deputado federal Ismael Alexandrino e Thiago Peixoto como vice-presidentes do partido. O ex-presidente da Assembleia Legislativa, Samuel Aldeia é o secretário-geral. Outras lideranças como o ex-deputado federal Francisco Júnior e os deputados estaduais Cairo Salim e Wilde Cambão também participam da comissão executiva.
Em entrevista ao Diário de Goiás, concedida no dia 17 de maio, Vanderlan relatou não estar satisfeito com a participação da legenda no governo Caiado. “Eu particularmente, não ajudei o governador na eleição passada. Apoiei uma outra candidatura. Eu acho que o PSD merecia um espaço maior do que foi oferecido. Isso eu já coloquei em reuniões que tive com o partido. O partido merecia um espaço maior”, destacou o senador.
Apesar de não ter apoiado Caiado nas eleições de 2022, Vanderlan destaca que criou condições para que a administração “tomasse fôlego”, ajudando a gestão estadual a entrar no Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Nesse sentido, Cardoso alega merecer maior espaço dentro do governo.
“Até mesmo porque mesmo eu não apoiando o governador Ronaldo Caiado mas o senador Vanderlan foi o que resolveu a questão do RRF que deu condições para o Estado estar nessa boa condição financeira. Então, merece sim um espaço melhor no governo”, salientou o presidente do PSD.
Com efeito, o senador afirma que sua principal meta na presidência da legenda será formatar chapas competitivas e lançar candidatos a prefeitos em “todos os municípios”. “Já fui presidente de partido e eu sei que para o partido crescer ele precisa ter candidatura. Se você me perguntar, a meta principal é ter candidatura em todos os municípios. Principalmente, Goiânia”, pontuou.