Em debate sobre as eleições de 2014, participaram cinco dos sete candidatos ao governo de Goiás na manhã desta segunda-feira (28), na Rádio 730. Sobre Segurança Pública, Vanderlan Cardoso foi o primeiro a dizer quais são as propostas de campanha. “Queremos resgatar a moral dos órgãos responsáveis pela segurança pública, adotar postura enérgica no combate ao crime, gestão eficiente e garantia de ostensividade nas ruas”. Além disso, o candidato do PSB afirma que serão feitas readequação estratégica das delegacias em Goiânia e Região Metropolitana. “A segurança será tratada com critérios técnicos e não políticos”, ressalta.
Em seguida, Alexandre Magalhães (PSDC) expõe suas ideias. “Vamos adotar medidas conjuntas e contínuas com as Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros. Temos que usar o apoio tecnológico de monitoramento, fazer o mapeamento clínico e identificar os focos da criminalidade”, explica. O candidato também promete nomear um secretário de Segurança Pública que seja do quadro de funcionários.
O único palpite de Iris Rezende (PMDB) foi sobre o número do efetivo de policiais militares em Goiás. “A questão da segurança em Goiás é mais profunda do que se imagina. Quando fui governador a primeira vez, o efetivo era de 4 mil soldados. Deixamos o governo com 7 mil. No segundo mandato, deixamos com 13 mil soldados, hoje são 11 mil. Sem contar com o aumento de 40% da população”, explica.
Assim como Alexandre, Wesley Garcia (PSOL) promete criar a Polícia Comunitária. Segundo o candidato a visão do partido é de que não se combate violência com mais violência. “A segurança pública passa por investimento em uma polícia que seja educativa e preventiva, não que mata negros, pobres e filhos de trabalhador”. O candidato do PSOL também defende a PEC 51/2013. “Somos a favor da desmilitarização e unificação das policias, aumento salarial e plano de cargos e salários”, destaca.