As novas instalações do Espaço Clínico do Centro de Orientação, Reabilitação e Assistência ao Encefalopata (Corae) foram inauguradas nesta sexta-feira (25). A instituição, localizada no Setor Bueno, atende mais de 300 crianças por mês, a maioria do Sistema Único de Saúde, e busca promover a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência, visando à conscientização e o fim do preconceito. A presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), Valéria Perillo, participou da solenidade de inauguração do novo espaço.
O projeto de reestruturação da entidade unificou todas as dependências em um bloco que abriga as salas de fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, dois consultórios médicos, dois consultórios de psicologia, uma sala de estimulação precoce, um consultório odontológico e uma sala de coordenação técnica. A área total é de 500 metros quadrados. A obra foi orçada em cerca de R$ 1 milhão, incluindo reforma da rede elétrica, compra de um transformador e construção de piscina.
“Graças ao apoio de diversos parceiros conseguimos entregar essa nova estrutura. Esperamos continuar com ajuda, seja do poder público, da iniciativa privada, do cidadão, para continuar desenvolvendo esse importante trabalho”, ressaltou o presidente do Corae, Paulo Roberto Massi.
Valéria Perillo destacou a importância da instituição e garantiu que a OVG continuará sendo parceira. “Reconhecemos a grandeza do trabalho desenvolvido pelo Corae, feito com amor, comprometimento e carinho. A OVG tem contribuído com a doação de benefícios, especialmente com alimentos e o Governo de Goiás não mede esforços para atender as demandas da instituição”, garantiu. A administração estadual é parceira da entidade, por meio da Secretaria Cidadã com o Auxílio Nutricional – Pão e Leite e a isenção de tarifas de energia elétrica e água tratada.
O Corae atende uma média de 320 crianças por mês, a maioria pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas há também o serviço particular com preço simbólico. O atendimento da criança tem início com a triagem, por meio da qual o corpo clínico faz a avaliação do paciente e define os procedimentos que serão adotados em cada caso. Crianças do interior do Estado realizam a avaliação e, após determinados os procedimentos, retornam para casa e voltam para a reavaliação.