Em entrevista ao jornalista Marcelo Albuquerque, no programa Notícia e Companhia desta terça 26, o empresário e pré-candidato ao governo de Goiás José Batista Júnior (PMDB), o Júnior do Friboi, reafirmou que é 100% candidato e fez promessas de inovação.

“De 0 a 10, é 10 a chance de eu ser o candidato do PMDB”, disse.

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A declaração vai na mesma direção de outras, em que ele se apresentava como candidato garantindo que Iris Rezende estava fora do jogo, e que acabaram por provocar desgastes entre os dois líderes.

Simples. Iris não assume candidatura, mas é evidente sua movimentação nos bastidores para disputar o mandato. Ser ‘descartado’ por Friboi, que acabou de chegar à legenda, é algo difícil, ou impossível, de engolir.

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De certa forma, esse embate até impulsionou a postulação do ex-prefeito e ex-governador (leia mais aqui).

Na entrevista ao Notícia e Companhia, o empresário disse mais: “Farei o primeiro ‘mandato voluntário’ do Estado, ou seja, vou trabalhar sem remuneração. O primeiro governador a abrir mão de salário.”

Belas palavras de quem tem bilhões de reais na conta bancária e uma ambição no coração.

Após os intensos conflitos dentro do partido – principalmente ao desafiar a autoridade de Iris -, forçando a antecipação na escolha do nome, Friboi insiste na mesma estratégia de se apresentar como único nome, “o” candidato definido.

Ou seja: vai na mesma toada. Como quem toca a boiada.

Mas, se nas palavras ele aponta uma direção, nas ações bem que tenta amenizar o clima.

Nos últimos dias, retomou uma agenda política que incluiu conversas com o próprio Iris e representantes dos partidos aliados.

E a decisão conjunta de todos para os próximos meses, conforme o discurso político de Friboi, parece seguir uma velha máxima reproduzida pelo meu avô: “Aos apressados, a imperfeição e suas consequências.”

A oportunidade de se expor pode parecer, aos olhos do político inexperiente, vantajosa para o candidato que busca crescer entre o eleitorado.

E foi este o combinado. O nome mais forte nas pesquisas será o nome da disputa.

A trave que não é vista pelos olhos de Friboi é a instabilidade no equilíbrio de forças políticas no Estado, que já mostrou os riscos dos dribles desconcertantes no processo aos que ‘dão a cara a tapa’.

Ou… Na corrida eleitoral, o empresário, em tese, larga na frente, porém corre o grande risco de, na prática, não sair do ‘pit stop’.

Exposto, segue como alvo principal dos ataque de quem tem a máquina na mão e/ou de quem tem Iris no coração. Um pré-candidato descartável de lado a lado.

Questão de estratégia?

Vai que é sua, Rubinho!

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