A imagem do ministro e ex-juiz Sergio Moro foi abalada pela divulgação de mensagens em que ele aparece orientando ações do Ministério Público durante as investigações da Lava-Jato, o que é ilegal. Para o governo isso não põe a permanência do ministro em xeque. “Em nenhum momento passou pela cabeça do presidente demitir o Moro. Ele resgatou a esperança de que o Brasil pode ser um país que não privilegia a corrupção em detrimento das pessoas que trabalham honestamente. Vai perder as fichas quem apostar na queda do Moro”, afirma Eduardo Bolsonaro a revista Veja.
As mensagens publicadas pela Veja em parceria com o site The Intercept Brasil revelaram que o ex-juiz interferiu indevidamente nas investigações. Para Eduardo o vazamento, a divulgação e o pedido de suspeição são parte de uma armação articulada pelo Partido dos Trabalhadores e por partidos de esquerda .“Foi uma invasão criminosa com o objetivo político de soltar o ex-presidente Lula. Querem descredibilizar o ex-juiz Sergio Moro para, consequentemente, acabar com a Lava-Jato”, afirmou.
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Em entrevista a Veja, Eduardo defendeu a ideia de que Lula seja transferido da carceragem da PF, onde conta com luxos como frigobar, televisão e banheiro privativo, para um presídio de segurança máxima e garantiu que Moro permanece no cargo.
No ano passado, Eduardo tornou-se o deputado mais votado da história, recebendo 1,8 milhão de votos. Hoje ele representa a continuidade das quase três décadas de atuação de Jair Bolsonaro na Câmara Federal e tem grande poder de influência sobre o pai. (As informações são da revista Veja).
Eduardo é conhecido por ser um representante de peso da direita, é um dos mais fiéis seguidores do filósofo Olavo de Carvalho e foi nomeado por Steve Bannon, estrategista de Donald Trump, como líder sul-americano do grupo direitista The Movement. Além disso, defende o porte de arma.
(Com informações da revista Veja).