Obrigatoriedade de vacinação é tema polêmico. (Foto: Isac Nobrega)
O Ministério da Saúde bem que tentou viabilizar a vacina no Brasil para o fim deste ano em caráter emergencial, mas deve mesmo começar apenas em fevereiro de 2021, caso os laboratórios farmacêuticos que estão desenvolvendo as vacinas em fase adiantada cumpram as etapas burocráticas até o fim deste ano. É o que afirmou nesta quarta-feira (16/12) o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
“Se mantido o que o Instituto Butantan e a Fiocruz previam, ou seja, se a fase 3 dos estudos e toda a documentação das fases 1 e 2 forem apresentados e os registros das vacinas forem solicitados à Anvisa ainda em dezembro, nós, possivelmente, teremos as vacinas em meados de fevereiro para dar início ao plano [de imunização]”, declarou Pazuello a jornalistas após participar do lançamento do Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19, no Palácio do Planalto, em Brasília.
Pazuello lembrou que, além do habitual trâmite de aprovação de medicamento, no qual a Anvisa precisa atestar a integral eficácia e segurança dos produtos a partir da análise minuciosa dos resultados de testes relatados pelos fabricantes, os laboratórios também podem pedir uma autorização para o uso emergencial, o que, se aprovado, lhes permitirá atender a um reduzido grupo de pessoas, conforme autorizado.
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