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O economista, ex-candidato à Assembleia Legislativa de Goiás e que passou por diversos cargos nos governos Marconi Perillo e José Eliton, Júlio Paschoal (PSDB), afirmou em entrevista ao Diário de Goiás, que não concorda com as críticas feitas ao partido neste momento. Segundo ele, “usar do mecanismo da derrota, onde momentaneamente as pessoas se sentem fragilizadas, para querer interromper um mandato é, no mínimo, não ético”, disse ele.

Júlio Paschoal se referiu ao posicionamento de membros do partido, como o deputado federal reeleito Célio Silveira, que também em entrevista ao Diário de Goiás, criticou a direção do PSDB e defendeu que o atual presidente estadual da legenda, Giuseppe Vecci, tome a decisão de sair do cargo.

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“Eu sou contra a crítica ao PSDB, porque o Giuseppe procurou ao longo de um ano e meio fazer o que poucos fizeram, que foi fazer uma rediscussão do PSDB em nível regional. Foram feitos mais de 10 encontros regionais, nesses encontros foi dada a oportunidade para os presidentes de partido, com o presidente estadual, de colocar em reunião o que eles entendiam que estava atrapalhando o crescimento do partido nos municípios e depois uma reunião aberta com a sociedade. Então, isso aí permitiu uma oxigenação no partido e uma valorização, principalmente, das lideranças locais”, disse Paschoal.

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Segundo Júlio Paschoal, a atual gestão procurou fortalecer os seguimentos organizados como o PSDB Mulher, a juventude do partido, o Instituo Teotônio Vilela. “Ele tem feito a interação no nível dos municípios. Desde que o Giuseppe assumiu a presidência do PSDB, ele tentou conversar com todos esses segmentos e os valorizou, já que ao longo dos últimos 20 anos, não foi dado aos presidentes de partido e lideranças, a força de resolução de problemas para se manterem fortes e ajudarem o governo”.

“O mandato é a soma dos votos de um conjunto de lideranças. Essas lideranças para se manterem fortes e ajudarem o governo precisam conseguir resolver os problemas do município. Ao longo do tempo essa relação foi se desgastando, o que culminou com a derrota do PSDB nas urnas”, completou ele.

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Júlio Paschoal reforçou ainda que o PSDB deve ouvir o clamor da sociedade. “Acho que o PSDB precisava se posicionar melhor em termos das questões não só do estado, como nas questões nacionais, para que as pessoas pudessem ver uma identidade maior no partido, para poder defendê-lo junto a sociedade”, concluiu.

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