São Paulo – O presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Benjamin, Steinbruch, disse nesta segunda-feira, 13, que há urgência de medidas do Brasil “para ontem”, tendo em vista a situação vivida pelo País. O executivo citou, por exemplo, que o desemprego bate às portas e que o mercado interno não se mostra neste momento uma alternativa para a indústria. “No Brasil temos uma tremenda urgência. Estamos muito atrasados na implementação (de medidas)”, disse Steinbruch, que participa do 26º Congresso Brasileiro do Aço.
O executivo disse ainda que é conhecida a gravidade da situação atual e que existe uma “emergência de decisões que precisam ser tomadas para que seja possível se descobrir uma saída”.
Incentivar as exportações seria algo que poderia trazer efeitos mais imediatos ao País, sendo que medidas como as concessões são de prazo mais longo, avaliou o executivo. “Por mais boa vontade (do governo), se demora algum tempo, as exportações são para já. Estamos precisando”, destacou.
Ele defendeu ainda que o governo trabalhe para promover uma “ligeira desvalorização do real”, para ajudar os exportadores de forma imediata a ampliarem suas vendas externas. Além disso, ele disse que uma medida como essa inibiria as importações e lembrou que isso se mostra necessário em função da agressividade da China em suas exportações.
(Estadão Conteúdo)