A apoiadores, Bolsonaro diz que cometeu erros e lamentou atentados de 8 de janeiro (Foto: Reprodução)
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), dos Estados Unidos, comentou sobre os atos terroristas que bolsonaristas protagonizaram no último dia 8 de janeiro, nos prédios dos Três Poderes, em Brasília. Em um vídeo que circula nas redes sociais, o político fala com apoiadores, disse que comete ‘alguns deslizes’ e lamenta o que aconteceu na capital federal.
“Lamento o que aconteceu dia 8. Foi uma coisa inacreditável”, disse aos apoiadores que logo mudaram o assunto. Antes, ele pontuou que poderia cometer alguns erros e fez analogia à vida matrimonial. “Tem alguns furos? A gente comete alguns deslizes em casa. Se bem em casa, a gente sabe que o responsável é nós os maridos”, destacou.
Bolsonaro também se vangloriou de alguns de seus feitos, passando dados econômicos difusos e ressaltando que nunca ‘saiu das quatro linhas’. “Nunca saí fora das quatro linhas. Alguns me criticam por conta disso”, destacou. “O pessoal entendeu o que é política, conheceu os poderes. Começou a dar valor a liberdade”, pontuou.
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O ex-presidente está desde o fim do ano passado nos Estados Unidos quando se recusou a cumprir o rito democrático de passar a faixa presidencial ao sucessor, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Bolsonaro também tem sido alvo de críticas e apontado como um dos mentores dos atentados à Brasília no último dia 8 de janeiro.
Ainda no penúltimo domingo, Bolsonaro rompeu o silêncio e, com medo da prisão, foi às redes sociais condenar os atos, sem deixar de equipará-los a movimentações esquerdistas de outras épocas. “Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra”, pontuou.
Contudo, os dias do ex-presidente nos Estados Unidos devem acabar em breve. É que para continuar na terra do presidente Joe Biden, Bolsonaro precisará mudar o seu visto já que foi com passaporte diplomático de chefe de estado. O documento é válido por 30 dias. Congressistas norte-americanos também têm mostrado contrariedade em sua permanência. Ele também já declarou à CNN Brasil que deve voltar ao país em breve.