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| Em 4 anos atrás

Um dia após reportagem que cita compra de leite condensado, Portal de Transparência fica fora do ar

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O Portal de Transparência do governo federal saiu do ar na noite desta terça-feira (26/1). Até o fechamento deste texto, o governo não se posicionou acerca do assunto. O fato ocorre um dia após uma reportagem do Portal Metrópoles detalhar gastos do governo, do ano de 2020, que chegaram a R$ 1,8 bilhão.

Dento desses valores havia a despesa de R$ 15 milhões com leite condensado. De acordo ainda com a matéria, foram compradas, dividindo por dias, 7.200 latas do produto ao preço de R$ 162,00 cada lata.

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Não se sabe se há alguma relação da matéria de gastos com a saída do portal do ar. Alguns internautas ironizaram a situação.

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“Por que será que logo agora esse portal saiu do ar?”, disse um usuário do Facebook.

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A deputada federal Jandira Feghali disse que o portal fora criado no governo do ex-presidente Lula e que estranhou o fato.

“O Portal de Transparência , criado por Lula, saiu do ar durante a madrugada de forma suspeita. Ao que parece, voltou agora. Bolsonaro mal sabe do que está por vir quando o povo descobrir como esse governo funciona”, disse a parlamentar.

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O PSOL ingressou com uma ação na Procuradoria-Geral da República solicitando uma investigação desses gastos de R$ 1,8 bilhão. O deputado que protocolou o documento foi David Miranda (PSOL-RJ). Além dele, outros parlamentares também assinam: Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Fernanda Melchionna (PSOL-RS) e Vivi Reis (PSOL-PA).

Abaixo confira as outras compras feitas pelo Executivo:

ABÓBORA IN NATURA: R$ 6.810.263,16

ACELGA IN NATURA: R$ 2.332.776,50

ACHOCOLATADO: R$ 14.248.351,17

AÇÚCAR: R$ 15.937.612,64

ADOÇANTE: R$ 12.006.603,45

ÁGUA COCO: R$ 4.554.463,67

ÁGUA MINERAL NATURAL: R$ 27.562.716,96

AIPIM IN NATURA: R$ 8.601.350,02

ALFAFA: R$ 1.042.974,22

ALHO PORÓ IN NATURA: R$ 1.829.259,98

Os quase R$ 2 bilhões de gastos são de todos os órgãos do Executivo Federal, não apenas, como algumas pessoas mencionaram, gastos do presidente da República.

A reportagem do Diário de Goiás acessou o Portal de Transparência do governo federal às 9h20 desta quarta-feira (27/1) e constatou que está tudo normal.

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