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“Um atentado a bomba é muito cruel”, afirma advogado vítima de atentado

O advogado Walmir Oliveira da Cunha, de 37 anos, foi vítima de um atentado a bomba no escritório dele, no dia 15 de julho de 2016. Nesta terça-feira (27), foram presos dois suspeitos deste crime: os policiais federais aposentados e irmãos Ovídio e Valdinho Rodrigues Chaveiro. Ao se manifestar sobre a prisão dos suspeitos, Walmir declarou que ainda mantém a segurança reforçada. Ele destacou que um atentado a bomba é muito cruel.

Segundo a Polícia Civil, o crime foi motivado por uma ação que a vítima teria ganho na justiça. Walmir afirmou que nunca imaginava que um dia poderia ser alvo de um atentado. Ele argumentou que ainda no hospital, ao retomar a consciência dos fatos, logo associou que pelo comportamento dos irmãos durante o processo, eles poderiam estar ligados ao episódio.

O advogado disse que a ação processual foi polêmica. O caso ocorreu há cerca de dois anos. Segundo Walmir, não foi um caso simples, mas bastante complexo. Ele explicou que algumas ameaças ocorriam durante a tramitação do processo e tudo ficou registrado no processo.

“Um dos presos que foi identificado, participou de forma ativa do processo. De uma forma intimidadora. Evito a falar os nomes das partes processuais, pois a investigação ainda está em curso. Está documentado nos autos as ameaças veladas e expressas. A autoria está esclarecida. Espero que este tipo de caso não volte a ocorrer. Um atentado a bomba é muito cruel”, explicou.

Walmir também ressaltou que uma advogada que trabalha com ele chegou a ser ameaçada diretamente. Ele reclamou que a advocacia precisa ser exercida livre de pressões.

“Não recebi ameaça diretamente. Mas uma advogada da minha equipe recebeu uma ameaça dentro de um prédio da Justiça Federal. Não só advogados, mas promotores, juízes infelizmente trabalham com constantes ameaças, o que é lamentável. Houve a necessidade de as audiências serem monitoradas por força policial”, destacou.

Reforço na Segurança

Desde a explosão da bomba, Walmir passou a andar com colete a prova de balas e tomou outros cuidados na segurança dele. O advogado pretende continuar com reforço na segurança, mesmo com a prisão dos suspeitos.

“Para quem passou por perigo de morte como passei, é natural buscar reforçar a segurança”, declarou.

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Samuel Straiotto

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