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| Em 4 anos atrás

Último tweet de Trump antes da eleição de Joe Biden foi clamando para si a vitória: “Eu ganhei esta eleição, por muito!”

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Uma hora antes da vitória do democrata Joe Biden ser projetada pela agência de notícias Associated Press (AP) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump ainda não aceitava a derrota. No Twitter, ele postou: “u ganhei esta eleição, por muito!”, em caixa alta.

Desde antes das eleições, ao notar que estava atrás nas pesquisas eleitorais, Trump vem atacando o sistema eleitoral norte-americano. Suas críticas ao voto por correspondência, que sempre existiram e não é nenhuma novidade, tiveram seu tom aumentado de terça-feira (04/11) para cá, quando as eleições aconteceram.

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A vitória na Pensilvânia foi decisiva para Biden. O Colégio Eleitoral concedeu 20 votos ao democrata. Apesar da projeção apontar a eleição de Joe Biden, ela ainda não é oficial. De qualquer forma, esse tipo de projeção já serve para que a sociedade norte-americana reconheça a eleição de um presidente. É assim há vários pleitos e foi assim com a vitória de Donald Trump, em 2016.

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Apesar de já ser eleito e do discurso de vitória ser aguardado a qualquer momento deste sábado (07/11) o futuro de como se desenhará a transição é uma incógnita. Isso porque Trump está relutante em entregar pacificamente o cargo e alega fraude. Em um discurso cheio de conspirações na última quarta-feira (05/11) prometeu judicializar a eleição e alegou, sem evidências, que estavam o roubando uma eleição ganha pelos republicanos. No Twitter, ele vem proferindo desde terça-feira (04/11) uma série de ataques ao candidato democrata Joe Biden e a forma como o processo eleitoral está sendo conduzido.

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Trump já disse em entrevistas que não está acostumado com derrotas e tenta evitar se tornar o primeiro presidente em exercício dos Estados Unidos a perder uma reeleição desde que o também republicano George H. W. Bush perdeu em 1992.

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.