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UFG utilizará novos drones para monitorar Amazônia e Cerrado

A Universidade Federal de Goiás (UFG), em parceria com a ONG WWF-Brasil e com o apoio da Universidade da Flórida promove de hoje (10) até sexta-feira (14),  o minicurso Sensores Avançados Embarcados em Veículos Aéreos Não Tripulados. A iniciativa é um grande passo nos estudos de florestas, solos e biodiversidade brasileira.

A capacitação, ministrada no Câmpus Samambaia da UFG, testará o uso de dois tipos de sensores sobre diversos tipos de paisagens da Amazônia e do Cerrado, com o intuito de gerar informações sobre degradação e recuperação florestal nesses dois biomas.

Os professores da Universidade da Flórida, Eben Broadbent e Angélica Zambrano, compartilharão suas experiências no minicurso, visando uma parceria internacional em nível acadêmico e científico para melhorar os trabalhos de conservação da natureza. O minicurso, promovido pelo Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento da UFG, inclui saídas a campo, para que os participantes busquem informações na natureza que subsidiem as discussões.

Para ver como o Cerrado é retratado por esses sensores, serão realizados testes em uma área a cerca de 200 km da capital Goiânia. Já as imagens da Floresta Amazônica foram captadas, na última semana, em experimento realizado na Reserva Extrativista Chico Mendes (Resex), Acre. Segundo o professor da UFG, Manuel Eduardo Ferreira, o grupo de pesquisadores responsáveis pela atividade quer testar todas as possibilidades dos aparelhos.

Tecnologia

As leituras das paisagens são feitas pelos sensores hiperespectrais e LiDAR (do inglês Light DetectionAndRanging). Ambos com tecnologias bastante avançadas de sensoriamento remoto, sobretudo para veículos aéreos não tripulados, que só começaram a ser utilizadas no Brasil agora. Profissionais da Geografia, Engenharia Florestal, Ciências Ambientais, Agronomia, Ecologia e Biologia podem se valer dessas informações para aperfeiçoar suas pesquisas.

Um sensor hiperespectral é capaz de registrar mais de uma centena de imagens do mesmo alvo ou objeto, podendo prover informações como a composição físico-química de plantas, solos e rochas expostas, bem como a morfologia dos terrenos analisados. O LiDAR, por sua vez, trabalha com pulsos de laser, que fornecem ao usuário imagens tridimensionais de altíssima resolução. Ele é capaz de “ler”, por exemplo, árvores ou edifícios inteiros. Os dois métodos são considerados velozes e de alta precisão quando acoplados a plataformas aéreas não tripuladas, popularmente conhecidos como drones, além de ter custos mais baixos do que os equipamentos mais tradicionais.

Laura Santos Braga

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