Uma pesquisa para avaliar a saúde genética de agentes de saúde de Goiânia e Aparecida de Goiânia que atuam no combate à dengue foi iniciada em 2012 pela Universidade Federal de Goiás (UFG). A pesquisa também verifica se o uso inadequado de equipamentos de proteção individual (EPI’s) pode aumentar os danos ao DNA.
A pesquisa já avaliou a saúde genética de 240 agentes de combate a dengue nas duas cidades, através de coleta de sangue e saliva de cada indivíduo. Foi constatado que a ausência dos EPI’s, como óculos, máscaras, luvas e macacão, aumenta a probabilidade de intoxicação com os pesticidas utilizados.
Uma exigência do Ministério da Saúde aos agentes de combate a endemias é a realização de exame a cada seis meses, para analisar a enzima acetilcolinesterase, que aumenta quando o indivíduo está intoxicado. Quando isso acontece, a pessoa pode ter convulsões e tonturas.
No entanto, no caso de agentes que combatem a dengue, o inseticida utilizado não altera essa enzima, mesmo que o indivíduo esteja intoxicado. São identificadas alterações pelo contato com inseticidas apenas quando feito exame genético.
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