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| Em 5 anos atrás

UEG elege novos representantes do Conselho nesta sexta-feira (15)

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A Universidade Estadual de Goiás (UEG) promove nesta sexta-feira (15) eleições para os Conselhos Superiores Universitário (CsU) e de Gestão (CsG). Por conta das medidas de restrições tomadas como prevenção à disseminação da Covid-19, o pleito será virtual.

Docentes, servidores técnico-administrativos efetivos e discentes da Universidade poderão participar das eleições mediante voto direto, secreto e eletrônico. No pleito, serão eleitos o representante docente ao Conselho de Gestão, bem como os membros do Conselho Universitário.

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Serão quatro representantes docentes de cada instituto acadêmico, quatro representantes de servidores técnico-administrativos e quatro representantes de discentes. Podem se candidatar às vagas do CsU docentes e servidores técnico-administrativos do quadro permanente da UEG, além de discentes de graduação e pós-graduação que não estejam no ano de conclusão de curso.

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O CsG há vaga para um docente. No caso do CsU, são quatro professores professores por instituto, totalizando 20, além de quatro técnicos-administrativos e quatro discentes. O mandato é de dois anos, a partir da eleição, com possibilidade de recondução. A posse, segundo o reitor Valter Campos, pode ser em reunião presencial ou virtual, a depender das normas sanitárias que serão publicadas nos próximos dias.

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Reconstrução da UEG

No ano passado, o conselho foi dissolvido para dar início a um processo de reestruturação da UEG. Com o retorno do colegiado, o reitor Valter Campos vê a instituição fortalecida e uma grande contribuição para a reengenharia da universidade.

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“Todas as decisões de cunho acadêmico são submetidas ao conselho a conselho. Desde a minha posse, tenho tomado decisões ad referundum, cabendo ao conselho referendá-las. Como são muitas decisões já com efeito pratico, então não caberá muito ao conselho, a não ser referendar. Isso não é uma coisa boa para uma gestão democrática. Quando você tem o conselho funcionando, a gente vai levando uma pauta a cada reunião, com questões relacionadas à reengenharia que são deliberadas pelo conselho”, disse.

O reitor lembra ainda que a autonomia universitária tem limites legais, e que o conselho não pode deliberar sobre questões que impliquem na criação de despesas. “Essa é a maneira pela qual a univaersidade pode coibir decisão política na criação de cursos, como aconteceu em épocas anteriores”, explica.

Campanha digital

Com a Covid-19, os candidatos não puderam fazer campanha como em outros oportunidades. Assim, eles se valeram de meios digitais. Apesar das limitações, a maioria aprovou a nova forma de se comunicar com os eleitores. O professor Murilo Sérgio Vieira, que pleiteia uma vaga no CsG, utilizou todas as plataformas na campanha, que durou cerca de 30 dias.

“A campanha foi totalmente por recursos digitais. Foi um pouco diferente, pois não temos o contato presencial. Usamos plataformas como WhatsApp, e-mail, Facebook e Instagram, além de contatos por telefone com quem vai votar”, disse.

O professor Frederico de Castro, que busca uma vaga no CsU pelo Instituto de Ciências Sociais, notou um maior engajamento na campanha, principalmente pela ideia de reconstrução da UEG.

“A campanha está legal. Foi bem movimentada nos bastidores, com muita troca de informações. Fiz uma live, e o pessoal interagiu bastante. Não tem o corpo a corpo, mas a recepção está legal. Todo mundo está esperando uma UEG nova, uma transformação da UEG”, relatou animado.

Para essa nova universidade, Frederico deseja autonomia. De acordo com ele, essa deve ser a principal bandeira dos conselheiros. “De um modo geral, percebo que existem algumas coisas que não vão para frente por não termos autonomia. Por exemplo, temos um cadastro de reserva grande, mas não temos autonomia para convocar todo mundo. Dependemos do governo”, destacou.

Murilo, que busca seu primeiro mandato de conselheiro, vê da mesma forma. Para ele, a reconstrução da UEG passa pela autonomia, e o conselho tem potencial para ser uma ferramenta de crescimento.

“Se o conselho tiver autonomia e cumprir suas funções, tenho perspectivas positivas quanto às contribuições na tomada de decisão no mundo da UEG. Tivemos que fazer uma reengenharia necessária. O conselho vai ser peça fundamental nas orientações e tomadas de decisões do reitor para nortear a UEG para o crescimento de ensino, pesquisa e gestão.”

Como vai funcionar a votação

A eleição dos representantes será eletrônica, por meio do Portal da Administração de Sistemas da UEG (ADMS). Cada eleitor terá direito a apenas um voto. Cada discente irá votar em um representante e os quatro mais votados serão considerados eleitos para representar a categoria discente no Conselho Universitário. De forma similar, fará a categoria técnico-administrativa.

 No caso da categoria docente, esta votará nos candidatos a representantes docentes do Instituto Acadêmico a que estão vinculados. Assim, os quatro mais votados de cada Instituto serão os candidatos eleitos como representantes deste Instituto no Conselho Universitário (CsU).

Assim, para votar, todos os eleitores terão que fazer o login pelo Sistema ADMS e então clicarem no Sistema de Votação Online.

Também, a categoria docente irá eleger um representante no Conselho de Gestão (CsG). Assim, ao acessar o Sistema de Eleição, diferentemente das outras duas categorias, aparecerá as duas opções para votação (eleição do representante ao Conselho Universitário e eleição do representante ao Conselho de Gestão).

Após a escolha do representante, o eleitor deverá fazer a confirmação do voto, digitando sua senha do portal ADMS da UEG na página carregada.

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Rafael Tomazeti

Jornalista

Tags: UEG