Após as polêmicas declarações de Kanye West, nesta quinta-feira (1), sobre seu “amor” pelos nazistas e sua admiração por Adolf Hitler durante uma transmissão ao vivo de várias horas Alex Jones, conhecido por criar teorias da conspiração, sua conta foi banida do Twitter. O artista, que chegou a dizer “Eu amo Hitler”, foi duramente criticado por diversas pessoas, inclusive por um grupo Judeu.
“Devido aos seus elogios a Hitler, não é exagero que Kanye West seja um intolerante vil e repulsivo que atacou a comunidade judaica com ameaças e difamações no estilo nazista […] Os conservadores que erroneamente apoiaram Kanye West devem deixar claro que ele é um pária. Já chega”, afirmaram representantes da Coalizão Republicana Judaica.
Kanye chegou a insistir: “Eu amo os judeus, mas também amo os nazistas” e que não gosta de “ver a palavra ‘maldade’ ao lado de nazistas”. Além dessa polêmica, o cantor, que planeja se candidatar à Presidência dos Estados Unidos em 2024, chegou a divulgar qual seria o símbolo de sua campanha e, na imagem, é possível ver uma suástica, que pertence ao nazismo, no centro. Confira:
Apesar de ser uma situação grave, situação se torna complexa, já que o cantor apareceu na live com uma máscara que cobria seu rosto. De qualquer maneira, os jornais de circulação internacional garantiram que se tratava do ator nas imagens.
Kanye West tem tido muitas intervenções públicas polêmicas que têm resultado na perda de patrocínios e contratos comerciais. Vale lembrar que, em outubro, por exemplo, a Adidas cortou parceira com o artista após ele ter feito declarações antissemitas. A loja de roupa americana Gap, famosa no mundo, também colocou fim à ligação com o rapper, que apareceu num desfile de moda parisiense com uma camisa com o slogan “White Lives Matter” (vidas brancas importam), uma reprimenda ao movimento de igualdade racial “Black Lives Matter”, que ficou popular após um policial matar um homem negro inocente asfixiado nos Estados Unidos em 2020.