Vídeo: Policia Civil apresenta sequestradores

 

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Sete dos dez acusados de sequestrar o jovem Paulo Antônio Batista foram presos. No entanto, ainda restam serem pegos três integrantes da quadrilha, entre as pessoas está o líder do bando Fábio Junio Ferreira da Silva.

A polícia ainda tenta localizar Fábio, o comparsa Keven Kácio Sousa França, vulgo gigante e ainda um menor de idade.

Já foram presos pela polícia o casal Sandoval Rodrigues da Silva e Conceição Aparecida Ferreira, pais de Fábio e de Fabrício Ferreira da Silva, também envolvido no crime.

Os outros detidos são: Wilson José de Souza, responsável por fazer o transporte de Paulo da fazenda para o cativeiro; Joseli da Silva Santos, namorada de Fábio, que fazia a comida para o sequestrado, além de Valdivino José de Sousa que estava foragido do semi-aberto e por último Ellen Almeida Rodrigues.

O crime ocorreu em Nova Fátima. Paulo Antônio foi levado por quatro pessoas que chegaram em um VW Gol no momento em que a família tomava café da manhã, por volta das 6 horas. Wilson foi o responsável por conduzir o veículo.

 De acordo com o responsável pelas investigações, Thiago Damasceno, a polícia já algum tempo sabia quem eram os possíveis sequestradores, mas procurou agir com cautela para manter a possibilidade real de resgatar a vítima com vida.

Durante os 32 dias de sequestro, Paulo ficou em três locais. Um matagal por algumas horas e depois em dois cativeiros na cidade de Goianira. A Polícia não quis confirmar se houve o pagamento de dois resgates.

Fábio Junio cumpria pena no regime semiaberto. De acordo com o delegado Thiago Damasceno, ele estava sendo monitorado, já que usava uma tornozeleira eletrônica. Mas no início deste ano, mas ele acabou rompendo o equipamento e desde então está foragido.

Governador recebe pai de sequestrado

Antes da Polícia Civil realizar a apresentação dos acusados, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) se reuniu com  Paulo Antônio Silva, pai do rapaz sequestrado.

No encontro, o governador fez agradecimentos à equipe de policiais que agiram no caso. O pai do jovem estava bastante emocionado e disse que foram 32 dias de angústias.

“Vivemos 32 dias de angústias. Só nós sabemos o que passamos. A gente sofreu muito mesmo”, afirmou Paulo Antônio. O pai ainda informou que o filho ainda está abalado.