O protocolo firmado entre o governo do Estado de Goiás e a empresa Orinoco prevê que seja realizada a instalação de unidade industrial que promova a exploração de ouro na cidade de Faina. Para que o mineral seja extraído, a previsão é que sejam investidos pela iniciativa privada R$ 39 milhões.
Durante a fase de implantação, a previsão é de gerar 15 empregos diretos e 65 indiretos. Quando a extração de ouro estiver sendo realizada, a expectativa é que gere 45 empregos diretos e outros 15 indiretos.
A empresa australiana já está em Goiás há 3 anos. Já foram investidos no período R$ 20 milhões. O presidente da Orinoco do Brasil, Klaus Petersen avalia que o mercado ainda não apresenta as condições ideais para investimentos, por conta da crise econômica mundial. Ele ressalta que a empresa pretende ainda neste ano iniciar a extração de ouro na região de Faina.
A empresa comprou a planta existente da também australiana Sertão que explorou o mineral entre 2004 e 2007. O governador do estado de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) acredita que desta vez o projeto será mais duradouro.
“Será um projeto duradouro, sustentável, também existem outros minerais a serem explorados como cobre. Como o minério é finito, felizmente teremos mais décadas de extração, gerando assim empregos”, destaca Perillo.
O governador espera que a empresa além de desenvolver o negócio na área dela, possa também realizar contrapartidas sociais. Entre as ações foi sugerido por Marconi Perillo que seja feito um “Museu da Mineração” em Faina para tornar a região como um importante ponto turístico em Goiás.
Goiás é o 2º maior produtor de ouro no Brasil, responsável por 27,4% em todo o país.
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