Após diligências no estado de São Paulo, a Polícia Civil de Goiás agora aguarda a conclusão de laudos. De acordo com o responsável pelas investigações, Alex Vasconcelos, uma grande quantidade de material foi encaminhada ao DEIC paulista para confrontar se as munições encontradas realmente saíram das armas apreendidas.

Publicidade

Oficialmente ainda não foram divulgados os nomes dos dois homens presos em São Paulo. A dificuldade encontrada está no fato de usarem nomes falsos. Os criminosos foram presos na zona leste da capital paulista, em um caminhão.

Publicidade

Em posse dos bandidos foram encontrados cinco fuzis de calibre 762 e 556, um fuzil calibre ponto 50, nove coletes antibalísticos, equipamentos para arrombamento de cofres, capuzes, rádio-comunicadores e cerca de 700 mil reais em espécie.

Publicidade

“Uma grande quantidade de material foi encaminhada. Vai ser feito o confronto das munições que é o exame de picote. Mas outros elementos de provas serão necessários nestas perícias a serem realizadas. A conclusão destes laudos vai ajudar em muito as investigações aqui em Goiás”, afirma o delegado.

O chamado exame de picote serve para saber se as capsulas deixadas no local do crime realmente foram deflagradas pelas armas apreendidas em São Paulo.

Publicidade

“Podemos afirmar que dados os elementos colhidos nas diligencias no estado de São Paulo, muito provavelmente o armamento apreendido foi utilizado aqui. Contudo até o presente momento não houve a confissão dos dois presos e a participação deles nesses crimes”, explica Alex Vasconcelos.

Segundo o delegado, entre oito e dez pessoas participaram do crime. O responsável pelas investigações não acredita que outra quadrilha tenha dado suporte na ação.

“A gente entende como uma quadrilha só. A gente acredita que eles atuam há um bom tempo, tendo em vista a grande mobilidade que possuíam, com funções muito bem organizadas”, ressalta.

Os presos ficaram no estado de São Paulo e não serão transferidos para Goiás.

Relembre o caso

Na última segunda-feira (1), uma organização criminosa explodiu três carros fortes. O fato resultou na morte dos seguranças Adriano Ferreira Barbosa, Argon Romel de Lima e Jean Santiago Queiroz Santos, da Federal Segurança e Transporte de Valores Ltda.

O crime ocorreu na BR-153, entre Morrinhos e Goiatuba, na Região Sul do Estado.

 

 

Broadcast live streaming video on Ustream

Publicidade