brasileira estuprada na índia. Foto: Reprodução/redes sociais
Uma turista brasileira de Goiânia foi estuprada por sete homens na Índia. O estupro coletivo aconteceu na última sexta-feira (1º), quando Fernanda Santos e seu marido, o espanhol Vicente Barbera, decidiram parar e montar acampamento para dormir, no distrito de Dumka, no nordeste da Índia.
O casal de influenciadores, que já conheceu 66 países viajando de moto e compartilha as viagens no perfil do Instagram @vueltaalmundoenmoto, conta que foram atacados quando armavam acampamento na noite de sexta (1º). Em um vídeo, Fernanda e Vicente relataram o terror que viveram.
De acordo com Fernanda, que é brasileira mas também tem nacionalidade espanhola, os sete homens a estupraram na frente do marido. Vicente foi agredido com pedradas e ameaçado com um faca. Os criminosos ainda levaram alguns poucos pertences do casal. Após o ataque, eles conseguiram pedir ajuda a patrulha policial indiana, que os socorreu e levou ao hospital local.
No vídeo divulgado nas redes sociais, Fernanda e Vicente aparecem narrando o acontecido, com escoriações e hematomas no rosto. “Aconteceu algo conosco que nós não desejamos para ninguém. Sete homens me estupraram, eles nos bateram e nos roubaram, apesar de não levarem muitas coisas porque o que eles queriam era me estuprar”, disse Fernanda.
Conforme o portal Indian Express, quatro homens foram presos pelo estupro, sendo todos os suspeitos já identificados. De acordo com o jornal, a polícia indiana segue nas investigações do caso.
Como a brasileira entrou na Índia com passaporte espanhol, a embaixada da Espanha ficou responsável pela assistência. Em nota, a embaixada do Brasil em Nova Delhi também repudiou o ataque e destacou que procurou contato com a goiana. “Ao registrar seu contundente repúdio ao bárbaro crime cometido contra o casal, a embaixada do Brasil em Nova Delhi reitera que seguirá à disposição para prestar toda a assistência cabível e acompanhar todos os desdobramentos do caso, em estreita coordenação com as autoridades espanholas e indianas”, escreveu a Embaixada brasileira.