Boatos de uma disputa partidária em Rio Verde, entre pessoas ligadas ao prefeito Paulo do Vale que apoia o governador Ronaldo Caiado e outras correntes políticas teria resultado na troca de comando tanto da Polícia Civil, quanto da Polícia Militar do município. Em entrevista a rádio Bons Ventos FM, o comandante geral da Polícia Militar de Goiás, coronel Renato Brum, esclareceu que “foram atos administrativos, sem nenhuma interferência política”.
“Este ato foi meu, inclusive a saída foi em decorrência de pedido dos próprios oficiais. O regional que é o coronel Edson Rodrigues solicitou comandar a cidade de Goianésia. Tendo em vista, que o regional pediu reserva que é o coronel Barros, foi feito um deslocamento aquela cidade para passagem de comando. O pedido do coronel Edson Rodrigues é porque os familiares dele são da região. Em relação ao major Marreiros, ele solicitou a vinda para Goiânia para o Batalhão Rodoviário, então todos os dois estão saindo sem problemas nenhum, não tem característica política, não há pedido de prefeito e nenhuma intervenção de forma alguma. São atos administrativos meu, com o consentimento dos meus oficiais”, esclarece Brum.
Para o comando regional de Rio Verde, está indo o coronel Sanches. “Oficial capacitado que está aqui em Goiânia, e que foi escolhido pelo comando, e para assumir o Batalhão no lugar do Marreiros será o tenente coronel Buccar, também a convite meu, então não existe indicação política”, afirma.
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Segundo o oficial, as mudanças fazem parte. “Um oficial deve ficar no máximo dois anos num regional e por isso tem dado certo, porque chega novos comandantes com novas ideias e novas motivações”, destaca Brum.
Brum volta a afirmar que a troca de comando foi um pedido dos próprios oficiais. “Eu posso afirmar que em relação a Polícia Militar as decisões foram de comandos, os comandantes regionais que pediram”.
Ainda segundo o comandante, a determinação do governador é sejam tomadas as decisões técnicas precisas. “Nesses quase oito meses de comando não teve nenhuma discriminação política por parte dele, ele sempre deixou a vontade”, conclui.