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Categorias: Leandro Mazzini
| Em 10 anos atrás

Três nomes cotados para a Petrobras

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A presidente Dilma aguardava apenas o resultado da eleição para presidente da Câmara dos Deputados para trocar os comandos da Petrobras, Caixa e BNDES. Os nomes sugeridos para o controle dos dois bancos passam pela aceitação ou não das bancadas governistas no Congresso. Até ontem à noite, os mais cotados para substituir Graças Foster na Petrobras eram Luciano Coutinho, presidente do BNDES; Adelmir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil; e Miriam Belchior, a ex-ministra do Planejamento. Dilma já tem uma equação na cabeça. Coutinho vai para a Petrobras, Bendine para seu lugar, no BNDES; e Miriam ocupa a presidência da Caixa. Mas tudo pode mudar.

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Disputa de padrinhos

Há uma velada disputa no Planalto entre as indicações de nomes do mercado e do governo. Do mercado, os cotados são Murilo Ferreira (ex-Vale) e Henrique Meirelles.

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Tucanização do PT

Se Henrique Meirelles for mesmo convidado e aceitar a presidência da Petrobras, será o segundo ‘tucano’ no governo Dilma – Joaquim Levy (Fazenda) foi o primeiro.

Lula avisou

Vale lembrar que, quando escolheu Meirelles para presidente do BC, Lula telefonou para Fernando Henrique e revelou que escolhera um tucano para o comando do bancão.

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Graças virou Bode

Graças Foster virou a Bode Expiatório desse escândalo. Deu a cabeça a prêmio apesar de ter feito a limpa a mando da presidente Dilma quando souberam das fraudes um ano antes. Tão logo entrou na estatal, Foster demitiu, em abril de 2012, três diretores. Entre eles Paulo Costa, do Abastecimento, apadrinhado do PP e PMDB. E Renato Duque, de Engenharia, o nome do PT na petroleira. Um ano depois a PF revelou a lambança.

Vale perguntar

E os membros do Conselho Administrativo da Petrobras durante todos os contratos fraudulentos? Tinham assento à mesa Luciano Coutinho (BNDES), Guido Mantega (Fazenda), Jorge Gerdau, Josué Gomes (Coteminas, filho de José Alencar) entre outros.

Festa de Cunha

Ecoa pelo Congresso a grande festa da vitória de Eduardo Cunha. O ex-ministro Gedel Vieira Lima era o mais animado. Circulou por todas as mesas. O deputado Manoel Junior (PMDB-PB), candidato a líder, também passou de mesa em mesa em campanha. Julio Lopes (PP-RJ) ensaiou uns passos ao som de Coldplay.

‘Velhos’ tempos

Eduardo Cunha e Michel Temer estão afastados. Até três anos atrás, eles eram carne e unha na mesa cativa de Temer no bar do Restaurante Piantella, no jantar das quartas.

Cadê Alves?

O ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) fez um trato com Cunha, para ele manter parte de sua equipe na presidência. Sem mandato, Alves faz a ponte Natal-Brasília e aguarda ser convidado para um ministério.

Game of Thrones

Há um cenário que aterroriza a presidente Dilma e o vice Michel Temer. O deputado Eduardo Cunha sentado na cadeira de presidente da República interino na ausência de ambos do País. E isso vai acontecer. Mas é só uma questão de ego e ciúme.

Esquenta

A 18 meses da campanha, Caruaru, uma das principais cidades de PE, tem três candidatos à Prefeitura: a deputada Raquel Lyra (PSB), filha do ex-governador João; o senador Douglas Cintra (PTB), apoiado pelo prefeito José Queiróz e, Tony Gel (DEM).

Vale-verde

Com tanta falta d’água no País, uma boa iniciativa em Minas. Projeto do vereador Manoel Carvalho (PMDB), de Muriaé (MG), acaba de virar lei: a prefeitura vai pagar auxílio financeiro para produtores rurais que preservarem as nascentes de córregos.

Derrapagem

O MP acionou o ex-governador Agnelo (PT) por contrato com a Band para a Fórmula Indy em março. O GDF pagaria US$ 15,8 milhões à emissora e não publicou no D.O.

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Pautas, denúncias, críticas, sugestões – envie-nos e-mail para a equipe da Coluna: pauta@colunaesplanada.com.br

Ponto Final

Quem conhece Eduardo Cunha sabe que virão noites festivas todas as semanas em Brasília. Hiperativo no trabalho, ele não articula sem um jantar.

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