SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Polícia Civil de Paulínia (117 km de SP) conseguiu encontrar, neste sábado (1º), outros três homens suspeitos de estuprar e manter em cárcere privado, por três dias, duas adolescentes de 14 e 15 anos. Um outro suspeito foi preso na quinta-feira.
Segundo a polícia, o trio foi indiciado por estupro, cárcere privado e sequestro. Eles não ficaram presos porque a lei eleitoral não permite detenções cinco dias antes e 48 horas depois da votação. O eleitor só pode ser preso em flagrante ou para cumprir sentença. Os três teriam participado do estupro coletivo, praticado por seis homens, em uma casa em Paulínia, no dia 12. Para a polícia, eles estão envolvidos também no sequestro, na última terça-feira (27), quando as vítimas foram levadas a uma casa e receberam ameaças para que retirassem a queixa de estupro.
Um dos indiciados é o ex-namorado de uma das vítimas, que buscou as meninas na escola e as convenceu acompanhá-lo. Os suspeitos negaram o crime e só vão se pronunciar perante o juiz.
OUTROS CASOS
Outros três casos de estupros coletivos chamaram a atenção do país este ano. No Rio, uma jovem de 16 anos foi estuprada por um grupo de ao menos dez homens no Morro da Barão, em maio. O abuso foi filmado e divulgado pelo WhatsApp. A polícia indiciou quatro pessoas pelo abuso e o compartilhamento eletrônico das imagens -um deles seria ex-namorado da vítima.
No Piauí, em maio, uma jovem de 17 anos foi estuprada na cidade de Bom Jesus (a 634 km de Teresina). A polícia diz que ela conhecia parte dos acusados -ela negou. Em Pajeú do Piauí, no mesmo Estado, em junho, uma garota de 14 anos foi alvo de abuso no banheiro de um ginásio público. Um dos acusados, de 19 anos, é ex-namorado dela.