A Prefeitura de Goiânia anunciou que o trânsito na trincheira do Viaduto João Alves de Queiroz será liberado às 20h desta terça-feira (19/07). O trecho estava interditado desde a última sexta-feira (15/07), por decorrência de um incêndio que afetou a estrutura do local. O condutor agora, pode trafegar na Avenida 85, sentido norte-sul.
O elevado, no entanto, será liberado apenas após conclusão de estudos e pareceres sobre a estrutura do Viaduto João Alves de Queiroz. Ao Diário de Goiás, o secretário de infraestrutura, Everton Schmaltz mostrou confiança que não houve grandes prejuízos na estrutura, mas que sem os devidos respaldos técnicos seria impossível fazer a liberação do trecho.
Tão logo o acidente foi registrado, a Polícia Civil iniciou as investigações para apurar o ocorrido. De acordo com a corporação, o fogo teria começado próximo a uma palmeira que ficava embaixo da estrutura. Propositalmente alguém pode ter usado algum combustível e ateado fogo, assim, atingindo as placas que revestem o viaduto.
O perito Tarcízio Valentim, explica que o material que reveste as placas possuem petróleo em sua composição, assim intensificando as chamas e atingindo até mesmo o concreto. O laudo da perícia ficará pronto até o final desta semana. Horas após o incidente, uma pessoa em situação de rua foi presa. O homem é o principal suspeito de ter provocado o incêndio.
Antes da prisão, aos jornalistas que estavam cobrindo o assunto ele disse que foi tentar pegar uma pedra de crack que havia caído dentro do viaduto e, ao riscar um pedaço de papelão, caiu sobre a palmeira que tinha em volta às placas. ”Eu fui pegar meu crack, ai eu risquei o papelão e ele caiu la dentro, não foi porque eu quis porque se o crack fosse liberado, eu ia lá e comprava igual o povo compra cerveja”, disse.
No último domingo (17/07) dois técnicos e consultores especializados para coleta de dados sobre o incêndio. “Em uma primeira análise dos técnicos da Seinfra e dos consultores, constatou-se que a estrutura do viaduto está perfeitamente funcional, e não foi atingida de forma agressiva. Porém, é importante que a Seinfra receba tais relatórios para confirmar o diagnóstico. Só depois disso é que a Prefeitura de Goiânia se manifestará sobre a volta operacional do viaduto”, afirmou a pasta, em nota.