O segundo dia do VII Fórum Ibero-Americano: Fazendo Política Juntos foi marcado por temas como transformação social e igualdade de gênero, inovação social e políticas públicas para a juventude. O evento é realizado em Brasília, no auditório Arnaldo Sussekind, do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Para o mediador da discussão, Ricardo Carvalho, que é o representante da Fundação de Juventude de Portugal, políticas públicas voltadas para os jovens podem trazer sucesso à sociedade em qualquer área.
“Assim daremos oportunidades aos nossos jovens. Quando falamos de jovens, falamos de tudo. Falamos de economia, habitação, emprego. Isso para nós é um desafio, porque temos a obrigação de pensar em políticas eficazes”, afirmou Ricardo Carvalho.
De acordo com o representante do Instituto Ítalo-Latino-americano, Lorenzo Tordelli, discussões sobre jovens são fundamentais para que haja o compartilhamento de ideias entre os países, que beneficia jovens do mundo todo. Além disso, é importante que haja diálogo entre os setores público, privado e sociedade civil organizada na busca de soluções para os jovens referente ao mercado de trabalho.
“A Lei da Aprendizagem brasileiro e a experiência que a Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi) podem ser estudadas e adaptadas à realidade de outras nações”, ressaltou.
A palestra “Projeto Mulheres Inspiradoras – Transformação social e igualdade de gênero: o poder da Educação” foi ministrada pela professora Gina Vieira, que falou sobre a exploração das grandes mídias em relação à erotização da mulher e o ideal de beleza feminino.
“Existem inúmeras mulheres que mantêm a família e nem elas mesmas reconhecem isso”, afirmou a palestrante sobre o machismo. “É preciso desconstruir o machismo e aprender uma nova maneira de ‘ser homem’”.
Em relação a inovação social, o palestrante Fernando Alves, representante da Rede Cidadã, ressaltou a necessidade de que os jovens busquem energia dentro de si para fazer a diferença na sociedade em que vivem.
“Precisamos de muita energia para construir um mundo melhor, para construir uma sociedade mais forte, mais amorosa, justa, humana, que reconheça os jovens como a semente da vida”, afirmou Fernando Alves.
“A inovação social depende de quatro elementos: a organização, os processos de aprendizagem, o contexto social e os incidentes e aportes a políticas públicas”, completou o vice-presidente da Liga Ibero-Americana de Organizações da Sociedade Civil Organizada (La Liga), Núria Valls.