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Categorias: Informativo
| Em 8 anos atrás

“Todas as rodovias que dão acesso a Goiânia estarão duplicadas até 2018”, diz Marconi

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Ao entregar ontem aos goianos a duplicação da GO-020, trecho Autódromo de Goiânia – Bela Vista de Goiás até o trevo de acesso a Piracanjuba, o governador Marconi Perillo afirmou que ao término deste mandato todas as rodovias que dão acesso a Goiânia estarão asfaltadas e duplicadas. Ele ressaltou que os recursos já estão assegurados, referindo-se ao Programa de Investimentos Goiás na Frente. “Agora é chamar as empresas de construção. Parando a chuva, naturalmente, pra não ter desperdício, e botar as máquinas para gerar dezenas de milhares de empregos nesse Estado inteiro; de Norte a Sul, de Leste a Oeste”, disse.

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Das oito rodovias de acesso à Capital, seis já estão duplicadas e prontas: a GO-020, inaugurada ontem; GO-040, de Goiânia a Aragoiânia; GO-060, Goiânia a Trindade, reconstruída, remodelada e construída a via de pedestres; GO-403, Goiânia a Senador Canedo. A GO-070 está duplicada de Goiânia até Itaberaí, mas se estenderá até depois da cidade de Goiás, no trevo de Mossâmedes. A GO-080 está duplicada de Goiânia a Nerópolis, mas também está sendo estendida, e chegará à BR-153. O Governo de Goiás prepara para este ano o início da duplicação da G0-010, de Goiânia a Bonfinópolis; e da GO-462, de Goiânia a Santo Antônio de Goiás.

“Nós começamos e vamos terminar este ano, se Deus quiser, o trecho Goiânia até a Belém-Brasília. São 90 quilômetros até a cidade de São Francisco de Goiás. Vamos começar agora a duplicação de Goiânia, ali no Jardim das Oliveiras, iniciado até o trevo para Goianápolis, que é o início da duplicação, no sentido de Bonfinópolis. E vamos começar também a duplicação até Santo Antônio de Goiás. Com isso, todas as rodovias estaduais, que ligam Goiânia, que dão acesso a Goiânia, estarão asfaltadas e duplicadas”, afirmou.

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Em discurso, lembrou que no início de sua primeira gestão, em 1999, nenhuma rodovia de Goiás era duplicada. “A não ser o trecho que o Santillo começou entre Goianápolis e que foi terminada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, o trechinho de Goiânia a Anápolis e nenhuma outra”, observou.  Reiterou que as duplicações estão previstas no Programa Goiás na Frente, que prevê R$ 9 bilhões em investimentos em obras rodoviárias, civis e no setor da Saúde.

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Abaixo, o discurso do governador:

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“Eu me lembro como se fosse hoje, da primeira vez em que aqui estive, por volta do ano 1976. Eu tinha um tio que era daqui, tio Vergílio, de Palma, casado com a minha tia e madrinha, que hoje é promotora de Justiça em Luziânia. A mãe dele morava aqui e eu vim com ele, pra uma festa aqui em Bela Vista. Não existia essa rodovia asfaltada ligando Bela Vista a Goiânia, e era demorado chegar aqui. Lama, poeira, uma estrada que tinha muita costela da vaca. Não era fácil a vida de quem vivia em Bela Vista e tinha que ir a Goiânia. Quando eu estive aqui, e já tem mais de 40 anos, eu ouvi falar que o governador Ary Valadão, que iria assumir o governo, tinha o compromisso de construir essa rodovia. Depois eu vim mais uma vez e a rodovia já estava em obras. Demorou muito tempo para essa rodovia ficar pronta. E, graças a Deus, o povo de Bela Vista ganhou naquela época essa rodovia com a pista única que existiu até agora. Durante muito tempo, ao longo da minha vida, eu já vou completar 28 anos exercendo mandato eletivo, eu ouvi as lideranças políticas de Bela Vista pedirem aos candidatos a deputado, aos candidatos ao senado, aos candidatos ao Governo do Estado pela realização desse sonho do povo de Bela Vista e da região inteira. Cristianópolis, Piracanjuba, Catalão, Pires do Rio, Santa Cruz, Palmelo, Passa Quatro, Ipameri, enfim, eu vim aqui nessa região depois, em 85, 86, pra formar a juventude, acompanhado do então candidato a governador Henrique Santillo, e esses pedidos eram sempre feitos. Quando eu me candidatei pela primeira vez eu também recebi esse pedido, em 1998. Mas ao longo do tempo, depois da minha reeleição, em 2002, eu comecei a pensar seriamente em priorizar a duplicação dessa rodovia. E por volta de 2008 eu comecei a andar como senador pelo Estado inteiro, já na pré-campanha para ser candidato a governador em 2010, e foi aí que eu tomei a decisão, de que se fosse eleito governador do Estado, eu iria fazer tudo que estivesse ao meu alcance para concretizar esse sonho dos goianos, dos belavistenses e de todo o povo dessa região. Doutor Valter Carlos disse aqui algo que é verdade e ele me cobrava sempre. Mas ele me cobrava, o Vanderlei me cobrava, o Eurípedes me cobrou, os vereadores, o meu querido vice-prefeito que esteve sempre comigo, também, e me cobrou. E depois a Nárcia, que eu conheci já nesse período em que eu fui governador, senador da República, e ela vereadora, depois vice-prefeita, começou a me pedir insistentemente, depois indo lá com a Eliane, enfim, procurar o Jayme, procurar o Vilmar Rocha. Mas o fato é que, precisamente, no ano de 2010 eu tomei a decisão de construir. Sabia que seria algo muito difícil. Essa rodovia custou quanto ao final, João? Cento e cinquenta? Cento e cinquenta milhões de reais (R$ 150 milhões). Porque nós tivemos que fazer pontes, bueiros; tivemos que reconstruir a parte que já estava pronta, tivemos que fazer a outra pista inteira, a ciclovia, a iluminação de ponta a ponta e são 54 quilômetros do trevo de Piracanjuba até o viaduto da BR-153, ali no Oscar Niemeyer. Hoje, na verdade, nós estamos entregando a segunda fase dessa rodovia. A primeira etapa dela nós inauguramos no trecho do Oscar Niemeyer até o autódromo. Hoje nós inauguramos a segunda, no trecho autódromo até o trevo de Piracanjuba. Às vezes algumas pessoas reclamavam que estava demorando. Teve uma parte da estrada que não ficou boa e nós pedimos para reconstruir e o Estado não teve que gastar nada a mais.

Crise econômica

Nós vivemos uma crise que foi a maior crise da história do Brasil de todos os tempos. Dois anos e meio de recessão. Treze milhões e meio (13,5 milhões) de desempregados. Dez por cento (10%) a menos do PIB. Então era preciso ter cuidado com as finanças, reduzir o ritmo pra gente dar conta e chegar ao final da obra como nós chegamos agora, com uma estrada moderníssima, a mais bonita estrada de toda a região Centro-Norte do Brasil.

Duplicações de rodovias

Há pouco tempo nós fizemos, com pista dupla, iluminação central e ciclovia, e inauguramos o trecho de Goiânia a Senador Canedo. Tempo atrás nós inauguramos a reconstrução, com iluminação moderníssima, dobramos a pista dos romeiros de Goiânia a Trindade. De Goiânia até o Madre Germana, na saída de Aragoiânia, com viaduto novo. Nós começamos e vamos terminar esse ano, se Deus quiser, o trecho Goiânia até a Belém-Brasília. São 90 quilômetros até a cidade de São Francisco de Goiás. Nós estamos fazendo a duplicação entre Caldas Novas, Rio Quente e Morrinhos ao Brasil inteiro por pista dupla. E se Deus quiser também, nesse ano, nós queremos concluir essa obra. Vamos começar agora a duplicação de Goiânia, ali na Vila Matinha, aliás, do Jardim das Oliveiras, Divino; iniciado até o trevo para Goianápolis, que é o início da duplicação, no sentido de Bonfinópolis. E vamos começar também a duplicação até Santo Antônio de Goiás. Com isso, todas as rodovias estaduais, que ligam Goiânia, que dão acesso a Goiânia, estarão asfaltadas e duplicadas. Mas é importante dizer, doutor José Eliton, você que é meu parceiro e companheiro de todas as horas, que quando eu cheguei ao governo, meus amigos, líderes aqui presentes, Juliano, Nárcia, amigos e amigas. Quando eu cheguei ao governo em 99, nenhuma rodovia de Goiás era duplicada. A não ser o trecho que o Santillo começou entre Goianápolis e que foi terminada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, o trechinho de Goiânia a Anápolis e nenhuma outra. Nós batalhamos com as nossas bancadas, senador Wilder; no Senado, na Câmara. Nós juntamos forças em todos os governos e hoje, nesse período em que eu sou governador, e graças a uma luta incessante nossa, e de toda a nossa bancada, de todos os nossos líderes, você sai de Brasília, passa em Anápolis, Goiânia, vai a Itumbiara e ao Brasil inteiro com pista dupla. Nós saímos hoje de Goiânia e vamos a Jataí. E olha que luta eu fiz como governador e senador pra que aquela rodovia ficasse pronta. Vai a Jataí passando por Rio Verde com pista dupla. A gente sai hoje de Formosa, passa em Brasília, e vai até Cristalina, com pista dupla ou em fase de conclusão de duplicação.

Goiás na visão de quem vem de fora

As pessoas quando chegam a Goiás, hoje, conhecem um outro estado. Moderno, avançado, arrojado em todas as áreas. Nas universidades nós multiplicamos número de vagas. Nas universidades públicas e privadas. Graças a programas como o Bolsa Universitária. Goiás é um Estado que tem quase cem por cento (100%) de iluminação urbana e vai chegar agora a cem por cento (100%) de iluminação rural. Várias cidades já têm a universalização do esgoto. Mais de 100 cidades já receberam estação de tratamento de esgoto dos nossos governos. Enfim, quase cem por cento (100%) de água tratada em nosso Estado. Enfim, nós avançamos extraordinariamente.

Goiás na Frente

E agora, ao lançar esse programa Goiás na Frente, depois de dois anos e meio (2,5 anos) de crise, nós fomos o primeiro estado brasileiro a mostrar para o Brasil um plano consistente, um projeto com fontes seguras para concluirmos as obras fundamentais em todas as áreas. Segurança, saúde, educação, infraestrutura, logística, saneamento, habitação, meio ambiente e em todas as outras áreas. Um plano robusto que vai, definitivamente, consolidar a infraestrutura e consolidar Goiás como um Estado bom pra se viver, para atrair empregos, para atrair empresas, para garantir o desenvolvimento e a qualidade de vida dos que já estão hoje em condições de ocupar mão de obra qualificada, e os que virão daqui pra frente. Esse é um legado que nós vamos deixar ao Estado de Goiás. Fazer as coisas com planejamento. Construir obras bem feitas, com bom gosto. Obras criativas, que têm começo, meio e fim.

Adversários

Daqui a pouco, alguns adversários que ainda insistem em atrasar o Estado de Goiás, não terão mais condições de falar de obras inacabadas ou falar qualquer coisa contra o Governo do Estado porque o estado que nós vamos deixar, o legado que nós vamos deixar, é um estado completamente diferente de um estado de 20, 30 anos atrás.

Exemplo de administração

Meus amigos e minhas amigas, tudo isso aconteceu e está acontecendo, ao contrário de outros estados, que não pagam, que não têm condições de pagar pensionistas, aposentados, salários de funcionários. Há 14 anos como governador, desembargador Gilberto, querido presidente. Desembargador Valter, Itamar, queridos deputados. Eu nunca atrasei o pagamento dos servidores públicos do nosso Estado. Mesmo na crise, quando todos achavam que haveria atraso, nós fizemos dois calendários. Pagando os menores salários adiantado, antes do mês vencer, e o restante dentro da lei, de acordo com o que estabelece a lei, mas sempre rigorosamente em dia, pagando e cumprindo as obrigações com a saúde, com a educação, com a segurança pública. E neste ano e no ano que vem, eu e o doutor José Eliton, com esse plano Goiás na Frente, vamos fazer muito mais. Nós vamos terminar escolas, hospitais, nós vamos dar funcionalidade a Credeqs e a AMEs. Nós vamos, se Deus quiser, continuar, prosseguir, transformando Goiás num canteiro de obras e num estado onde os serviços realizados e prestados ao público são serviços de qualidade, que respeitam a dignidade de todos.

Eu encerro aqui as minha palavras, dizendo à prefeita Nárcia Kelly, que ela sabe que tem lá no Palácio das Esmeraldas um governador, um vice-governador e uma equipe de secretários à sua disposição e à disposição do povo de Bela Vista para todas as parcerias que a senhora precisar. Deputada Eliane, deputado Marquinhos, deputado Mané de Oliveira, vocês sabem que vão poder contar conosco nesse período; comigo, com o vice-governador José Eliton, com o secretário Sérgio Cardoso, a quem eu agradeço aqui por ser o grande coordenador político nosso, em auxílio aos prefeitos e pela coordenação desses projetos.

Dinheiro para investir

Presidente Jayme e secretário Vilmar. O mais difícil nós já conseguimos. Eu, José Eliton, o senador Wilder, senadora Lúcia Vânia, os nossos deputados federais e os nossos secretários. O mais difícil nós conseguimos, que foi viabilizar o dinheiro. Tem muito dinheiro já na conta do Estado a juro. Agora é chamar as empresas de construção, parando a chuva, naturalmente, pra não ter desperdício, e botar as máquinas para gerar dezenas de milhares de empregos nesse Estado inteiro; de norte a sul, de leste a oeste. Esse é o desafio. E prefeitos! Todos vocês vão receber convênios. O desafio de vocês é também contratarem logo suas obras, fazer os convênios conosco, e começarmos os investimentos porque o Brasil precisa de reagir, precisa de empregos, precisa de investimentos, precisa de obras, e nós juntos estamos criando as condições para isso. Curtam essa estrada segura, que vai evitar acidentes, colocando Goiânia dentro de Bela Vista e Bela Vista dentro de Goiânia. Uma rodovia moderna, iluminada, que vai facilitar a vida dos trabalhadores, dos pais de família dessa região. Curtam essa estrada porque essa estrada é do povo e essa estrada é para todo sempre”.

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