O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) determinou nesta terça-feira (28) que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) deve manter, pelo menos, 50% dos servidores em cada unidade escolar estadual enquanto durar a greve dos servidores do Estado.

No entanto, os servidores estão em período de férias e devem se reunir no dia 3 de agosto para discutir a continuidade ou não da greve. Após recurso do Estado, a 4ª Câmara Cível do TJ-GO decidiu manter a decisão de que a paralisação, iniciada em 13 de maio, é legal.

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O Diário de Goiás tentou entrar em contato com o Sintego, mas a presidente Bia de Lima Está fora da cidade.

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De acordo com o desembargador Kisleu Dias, a reforma da decisão via “uma distribuição mais uniforme do impacto causado pela greve da categoria, de forma a atenuar as inegáveis consequências danosas à comunidade goiana”.

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Para o desembargador, a “paralisação indiscriminada dos servidores da educação” pode gerar prejuízos à população, por isso deve ter pelo menos 50% dos professores trabalhando, “por se enquadrar a educação no rol de serviços essenciais à sociedade”.

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