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Esportes
| Em 3 anos atrás

Tite aproveita fragilidade da Venezuela para fazer testes na seleção brasileira

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A campanha perfeita após oito rodadas, com 24 pontos conquistados, e a possibilidade de enfrentar a Venezuela, seleção de pior rendimento nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Catar, propiciaram ao técnico Tite testar algumas peças no duelo desta quinta-feira, às 20h30 (horário de Brasília), em Caracas, pela 11ª rodada.

“A própria campanha nos permite dar aos atletas um número maior de chances, como o Arana (lateral-esquerdo). Há uma competição interna muito forte e que a gente possa ter isso nessa sequência”, admitiu o treinador, nesta quarta-feira, em entrevista coletiva, após o último treino em Bogotá, na Colômbia

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Sem Neymar, suspenso pelo cartão amarelo recebido na vitória sobre o Peru na última rodada, e Casemiro, cortado por causa de uma infecção em um dente, o treinador vai mexer bastante no meio de campo. O setor será formado por Fabinho, Éverton Ribeiro, Gerson e Lucas Paquetá. Enquanto o ataque terá a dupla Gabriel Barbosa e Gabriel Jesus.

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Tite usou como exemplo a última partida entre Liverpool e Manchester United, que terminou empatada por 2 a 2, para explicar como planeja que a seleção se apresente em Caracas. “Equilíbrio é fundamental. Não acredito que colocar quatro atacantes vai te deixar ofensivo e não acredito que colocar quatro volantes vai deixar o time defensivo. Gosto de uma equipe que trabalhe bem a bola, mas sei que verticalizar é importante, a beleza está aí. Temos peças para fazer isso, jogadores agudos. Vendo City e Liverpool jogando, em termos estatísticos o City concluiu menos, mas teve mais posse. A beleza está dentro da ótica que se escolhe e as características dos jogadores. É importante ter a criação e a contundência, a agressividade.”

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Apesar de enfrentar um adversário que soma uma vitória, um empate e sete derrotas nas Eliminatórias, Tite destacou qualidades no adversário. “A gente tem que respeitar bem a Venezuela, possuem uma base forte, que cresceu com o Dudamel. Variou o modelo de jogo com o tempo, no Morumbi tivemos um jogo que ficou vivo, e com Leonardo Gonzales é uma equipe que vem jogando mais, então quem ganha é a qualidade do espetáculo como um todo. Então vamos buscar o equilíbrio e trabalhar dentro da nossa estratégia.”

(Conteúdo Estadão)

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