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Cidades
| Em 4 anos atrás

Times da capital lamentam morte de Maguito, um apaixonado por futebol

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A notícia da morte do prefeito licenciado Maguito Vilela (MDB-GO) nesta quarta-feira (13/01) em decorrência de complicações da covid-19 deixou líderes políticos, amigos, familiares e eleitores consternados. Apaixonado por futebol, Vilela que já foi jogador antes de entrar para a política também recebeu homenagens dos clubes da capital. Goiás, Vila Nova e Atlético Goianiense publicaram notas de pesar em memória ao ex-governador de Goiás.

O Atlético Goianiense destacou que Maguito já vestiu a camisa do time enquanto atleta profissional e entrará em campo hoje “em luto” para a partida contra o Goiás Esporte Clube. “O Atlético também decreta luto oficial de três dias pela perda irreparável para o povo goiano.”

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Maguito que nunca escondeu ser torcedor do Goiás recebeu também homenagens da equipe esmeraldina. “Perdemos um guerreiro de coração puro”, destacou.

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O Vila Nova lembrou a ligação de Maguito com o futebol e do tempo em que atuou na Confederação Brasileira de Futebol como vice-presidente. “Apaixonado por esportes, principalmente pelo futebol, Maguito deixa um imenso legado pelos tempos em que foi dirigente na CBF e governador atuante na área, inclusive com suportes ao Vila Nova no Campeonato Brasileiro de 1996.”

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O prefeito eleito de Goiânia, Maguito Vilela (MDB) não resistiu a uma infecção pulmonar no tratamento decorrente a covid-19 e morreu na madrugada desta quarta-feira (13/01). Ele já não estava mais com o vírus no organismo, mas lutava contra suas consequências. A informação foi confirmada pela Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Goiânia em um comunicado.

Vilela havia recebido o diagnóstico com a contaminação do novo coronavírus no último dia 20 de outubro e logo no dia 22 deu encaminhamento à internação no Hospital Orión em Goiânia. Na época, a ideia era que o político fosse observado “por precaução”. No dia 27 de outubro, ele foi encaminhado para a UTI do Albert Einstein, em São Paulo e de não saiu mais do hospital.

No dia 2 de dezembro, os médicos constataram que Maguito não estava mais com a presença do vírus no organismo e três dias depois, os médicos decidiram retirar a ECMO do tratamento do então prefeito eleito. Era um indicativo animador para Vilela que duas semanas antes, havia apresentado um sangramento pulmonar e teve de ser submetido à uma cirurgia.

De lá para cá, Maguito alternou entre momentos de sedação. Entre doses leves e altas de sedativos, ele apresentava uma recuperação lenta e gradual em seu estado de saúde, mas desde o dia 8 de janeiro foi diagnosticado com uma infecção pulmonar com fungos e bactérias no pulmão, o que fez com que ele fosse submetido a altas dosagens de drogas vasoativas. Ele não resistiu ao tratamento. 

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.