Thiago Peixoto destaca que maioria do PSD quer ficar na base aliada

O deputado federal Thiago Peixoto (PSD-GO) se posicionou sobre declarações do presidente de seu partido, o ex-secretário Vilmar Rocha, a respeito do futuro da legenda no cenário político regional. O parlamentar se disse feliz pelo colega ter afirmado que vai acatar, democraticamente, a posição da maioria. Para Thiago, essa maioria pessedista quer caminhar com o governador Zé Eliton e o ex-governador Marconi Perillo, ambos tucanos.

Em entrevista ao jornal O Popular, Vilmar Rocha mostrou desagrado quanto à posição de membros do PSD em continuar na base aliada para as eleições deste ano. Essa mesma postura tem sido repetida em outros momentos pelo político, que pretende ser candidato ao Senado e que até recentemente ocupava cargo no primeiro escalão do governo de Goiás.

“Acabei de ler a entrevista do presidente Vilmar Rocha. Vilmar, de forma democrática, expressa sua opinião pessoal. Porém, esta não é a posição do PSD”, afirmou Thiago Peixoto em uma publicação em uma rede social. Em eventos públicos recentes, já após Zé Eliton ter assumido o mandato, Thiago tem se posicionado no mesmo sentido: o melhor caminho, até por coerência, é se manter na base aliada.

Atualmente o único deputado federal do PSD de Goiás, Thiago se disse feliz por Vilmar ter afirmado que o PSD seguirá o caminho definido pela maioria. O parlamentar disse ter plena certeza de que a grande maioria do partido, em especial prefeitos e deputados, prefere caminhar no grupo do governador Zé Eliton e do ex-governador Marconi Perillo. O partido conta ainda com os deputados estaduais Francisco Júnior, Lucas Calil e Simeyzon Silveira.

Vilmar Rocha foi secretário do governo anterior e do mais recente de Marconi Perillo. Nas eleições de 2014, foi candidato ao Senado pela base aliada. Acabou sendo derrotado por Ronaldo Caiado (DEM), seu antigo correligionário e, atualmente, um dos principais desafetos. Em suas articulações para tentar carimbar a candidatura ao Senado, Vilmar tem conversado com o MDB e até com o próprio DEM.