A sessão ordinária desta terça-feira, 18, foi aberta com o silêncio.
Os parlamentares fizeram um minuto solene em respeito à morte da assessora parlamentar Ana Maria Duarte, de 26 anos, assassinada durante um assalto neste fim de semana no setor Bela Vista, em Goiânia.
Outro crime lembrado pelos deputados foi o que vitimou a advogada Camila Coelho, de 24 anos, na madrugada desta segunda-feira, 17, em Mineiros, durante uma troca de tiros entre a polícia e os bandidos que roubaram seu carro.
O deputado Luís Carlos do Carmo falou sobre a perda de sua filha. Mais uma vítima da violência em Goiás.
A onda de insegurança que tomou o Estado nos últimos meses pautou os debates do pequeno expediente da tarde.
Deputados de oposição e situação apresentaram suas queixas e cobraram soluções das três instâncias do poder público.
“Hoje eu sinto medo de sair de casa. Qualquer um de nós pode ser a próxima vítima do crime que se espalha pelo País. Precisamos de uma ação conjunta, entre o Município, o Estado e a União, para que as políticas de segurança possam ser efetivadas”, disse o deputado Júlio da Retífica (PSDB) ao Diário de Goiás.
O parlamentar admitiu que os problemas na área da Segurança Pública podem interferir no processo eleitoral. Mas, segundo ele, o governador Marconi Perillo (PSDB) não seria o único prejudicado.
“Esta questão afeta todos os gestores. O governador está fazendo o que pode em Goiás. Não é possível investir mais”, ressaltou.
A sessão que começou com medo, terminou com os deputados num beco sem saída. Todos lamentaram. Ninguém sabe o que fazer.