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Categorias: Política
| Em 7 anos atrás

Temer nega a Maia que tenha vetado ingresso de dissidentes no DEM

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O presidente Michel Temer negou ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tenha atuado para evitar que dissidentes do PSB ingressem no DEM.

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Os dois jantaram nesta terça-feira (18) para colocar panos quentes na crise criada pelo peemedebista após a revelação de que convidou parlamentares da sigla para migrarem para o PMDB.

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No encontro, o presidente esclareceu que quem é o responsável pela interlocução com o PSB é o presidente nacional do PMDB, Romero Jucá, não ele.

No jantar, que durou duas horas, estiveram presentes, entre outros, os ministros Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Mendonça Filho (Educação) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) e o líder do governo na Câmara dos

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Deputados, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Segundo relatos, o clima do jantar foi ameno. Na saída da reunião, promovida na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, o líder do governo, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), negou animosidades entre ambos.

“O que existe é muito ruído em um momento como esse, em que se tenta jogar as pessoas umas contra as outras, mas a maturidade dos dois não permite que comprometa relação dos dois”, afirmou.

Ao chegar à residência de Maia, no entanto, não havia ninguém esperando Temer à porta, diferentemente das outras oportunidades em que compareceu ao local.

O presidente, então, fez o gesto de abri-la, colocando a mão na maçaneta. Ao mesmo tempo, ela foi aberta pelo lado de dentro.

Em menos de 24 horas, o presidente conseguiu se indispor com dois partidos que, ao menos parcialmente, apoiam seu governo.

Nesta terça-feira (18), primeiro dia do recesso parlamentar, ele abriu uma crise com DEM e PSB, tumulto que tentou resolver até a noite, em um jantar na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

A confusão começou com uma visita de Temer à líder do PSB na Câmara, Tereza Cristina (MS), na terça, para convidar os governistas da legenda a ingressar no PMDB.

Foi uma tentativa de conter o avanço de Rodrigo Maia -seu sucessor caso seja afastado do cargo- sobre os parlamentares insatisfeitos com o comando do PSB. Maia quer conquistar estes deputados para engordar a bancada seu partido, o DEM.

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