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Em pronunciamento após a vitória na votação da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (2), o presidente Michel Temer (PMDB) voltou a falar em “botar o país nos trilhos do crescimento, da geração de emprego e modernização”.

Ele prometeu levar a cabo a Reforma Tributária, modernizando a burocracia brasileira e apontou a queda no índice de desemprego como fruto de um diálogo entre empregadores e empregados.

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O presidente, que se referiu à vitória na votação como uma “conquista do Estado democrático” e não uma conquista pessoal, disse que pretende terminar o mandato tendo feito a maior transformação já vista no país e atribuiu o progresso do seu breve mandato ao “trabalho árduo e diálogo com o Congresso”.

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DENÚNCIA

A Câmara barrou nesta quarta a denúncia em que a Procuradoria-Geral da República acusa o presidente Michel Temer de ter cometido crime de corrupção.

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Às 20h41, 184 deputados haviam se posicionaram contra autorização para o Supremo Tribunal Federal analisar o caso, possivelmente levando ao afastamento do presidente por 180 dias. Outros 157 haviam sido favoráveis ao aval a essa acusação do Ministério Público, que tem como base a delação de executivos da JBS.

Temer nega todas as acusações e diz que a peça assinada por Rodrigo Janot é uma “ficção” baseada em um ato criminoso patrocinado por um “cafajeste” e “bandido” -em referência à gravação feita por Joesley Batista, da JBS, de uma conversa que o empresário teve com o presidente no porão do Palácio do Jaburu. Com a decisão da Câmara, a denúncia fica congelada até o fim do mandato de Temer, em dezembro do ano que vem.

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