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Temer diz que MP 665 foi sinal de que Congresso compreendeu necessidades do País

Brasília – O vice-presidente da República, Michel Temer, comemorou nesta quinta-feira, 7, a aprovação da MP 665 ocorrida na quarta-feira, 6, no plenário da Câmara. A proposta faz parte do pacote de ajuste fiscal encaminhado pelo Executivo ao Congresso. A polêmica em torno da matéria se deve ao fato de ela reduzir alguns benefícios trabalhistas.

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Vi positivamente (a aprovação da medida provisória). Sinal que o Congresso Nacional compreendeu as necessidades do País, porque essa não é uma questão de governo, é uma questão de Estado, do País. E o Congresso teve essa sensibilidade e aprovou o primeiro projeto do ajuste fiscal” afirmou Temer ao chegar a evento realizado em Brasília por integrantes da legenda.

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Responsável pela condução das negociações do Palácio do Planalto junto ao Congresso, Temer afirmou que nas discussões realizadas com os partidos da base aliada a questão sobre a distribuição do segundo escalão não entrou em pauta.

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Não houve nenhuma conversa sobre cargos ou melhor participação do governo. Essa conversa que tem ocorrido ao longo do tempo“, disse. Ele ressaltou, porém, que foi necessário que o PT fechasse questão em torno da proposta para que integrantes da base aliada aderissem. “Foi fundamental. Eu mesmo me responsabilizei por isso. Eu percebi, nitidamente, que se o PT não fechasse questão haveria dificuldade para a votação“, afirmou.

Temer não quis comentar sobre a posição da bancada do PDT, que votou majoritariamente contra a proposta. Mas ele comemorou a adesão de parte da bancada do DEM. De um total de 22 deputados, 8 dos opositores contribuíram com votos à favor da medida provisória. “Foi uma surpresa agradável. Como disse há pouco, essa não é uma questão de governo, mas uma questão de Estado e alguns companheiros do DEM compreenderam ser importante para o Brasil que haja um ajuste. Acho que eles votaram pautados por essa ideia“, afirmou Temer, que esteve reunido com a presidente Dilma Rousseff na manhã desta quinta-feira, para um balanço sobre a votação.

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Votação

Sob protestos de manifestantes na galeria, bate-boca de parlamentares e panelaço da oposição, o governo Dilma Rousseff conseguiu uma apertada, mas importante vitória na Câmara, ao aprovar o texto principal da Medida Provisória 665, que restringe o acesso ao seguro-desemprego e ao abono salarial. Após o PMDB ter exigido apoio do PT à primeira proposta do ajuste fiscal analisada pelo Congresso, a medida foi aprovada com ampla adesão da bancada petista. A maioria dos peemedebistas, que não queriam assumir sozinhos o ônus de aprovar uma medida impopular, também se posicionou a favor da MP.

O texto-base foi aprovado com 252 votos a favor, 227 contra e uma abstenção. Dos 64 deputados do PT, 55 participaram da votação e apenas um, Weliton Prado (MG), votou contra. No PMDB, dos 66 deputados, 13 votaram contra e dois estavam ausentes – como presidente da Casa, Eduardo Cunha (RJ) não votou.

(Estadão Conteúdo)

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Thais Dutra

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