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Categorias: Brasil
| Em 7 anos atrás

Temer diz que Alckmin tem sido ‘extraordinário colaborador’

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Uma semana depois de o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PDSB), defender novamente “o desembarque de seu partido do governo, o presidente Michel Temer afirmou que o tucano “tem sido um extraordinário colaborador” e “reitera seu apoio” à gestão federal.

Os dois estiveram lado a lado em um congresso do setor automobilístico, na zona sul de São Paulo, nesta terça-feira (8).

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O presidente diz que os dois não conversaram sobre o tema antes do evento, onde também estava o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) -que defende a manutenção dos tucanos no governo.

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Depois da votação da denúncia contra Temer na Câmara dos deputados, no último dia 2, Maia reforçou que estava comprometido com o governo para que reformas como a da Previdência fossem aprovadas.

No mesmo dia, Alckmin havia dito que, em 50 dias, depois de ajudar na votação das reformas, o partido deveria entregar os cargos no governo.

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Nesta manhã, ao discursar para uma plateia de executivos no congresso, Alckmin disse que Temer podia “contar conosco para ajudar em todas as reformas para ajudar na retomada do crescimento e do emprego”.

Depois, em seu discurso, Temer se dirigiu a Alckmin, possível candidato ao Planalto em 2018, para dizer que seu governo fazia as reformas para que o seu sucesso pudesse “colocar os trilhos no lugar”.

O governador saiu do evento sem conversar com a imprensa. A reunião de Temer com Alckmin acontece um dia depois de o presidente se reunir com o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), afilhado político do governador e também possível candidato à Presidência.

SEMIPARLAMENTARISMO

A jornalistas, Temer também defendeu um modelo de “semipresidencialismo” ou “semiparlamentarismo” no Brasil, em moldes próximos aos da França e Portugal, para as eleições de 2018 ou 2022.

“Já estamos fazendo quase um pré-exercício de parlamentarismo”, disse. “O Legislativo era tido como um apêndice do Executivo. Hoje ele é parceiro do Executivo”. Temer diz que cita modelos onde o presidente ainda tem “presença muito significativa no espectro político”.

“Se puder e 2018 seria ótimo. Se não puder, o tempo é curto, quem sabe preparar-se para 2022”, afirmou. (Folhapress)

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