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Temendo ser hostilizado, Marconi estuda não participar de inauguração do novo aeroporto

Por 8 anos atrás

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) avalia em não participar nesta segunda-feira (9) da solenidade de inauguração do novo Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia. O chefe do Executivo goiano afirma que atuou bastante para a viabilização da obra junto a representantes do governo Federal. Ele entende que não mereceria possíveis vaias.

Perillo ressaltou que foi bastante vaiado por um grupo de militantes do Partido dos Trabalhadores, na última vez que Dilma esteve em Goiás, ainda no primeiro semestre do ano passado para lançamento das obras do BRT Norte Sul, no Paço Municipal, em Goiânia.

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De acordo com o governador, ele sempre foi comprometido com as boas relações institucionais, mas que mesmo assim avalia em não comparecer ao evento.

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“De qualquer maneira, mesmo respeitando esta questão institucional eu ainda estou fazendo uma avaliação se devo ou não ir, até porque as informações que temos é que existem claques dos radicais do PT e de esquerda se preparando para hostilizar pessoas do governo que eventualmente estejam lá, então estou avaliando, jamais deixaria de cumprir uma função protocolar, mas é claro que tenho que avaliar esta questão. A última vez que a presidente veio a Goiás, uma claque de radicais do PT me vaiou e me hostilizou de forma bastante ostensiva, acho que não mereço este tipo de coisa, pois só colaborei pra que as ações do governo federal tivessem parcerias estaduais e só colaborei para que o Aeroporto pudesse estar pronto agora”, explicou Perillo.

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Atuação

Marconi Perillo argumentou que teve importante atuação para que a obra fosse reiniciada e concluída. Ele destacou por várias vezes foi até Brasília conversar com representantes do Governo Federal para viabilização da obra.

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“Os goianos sabem o quanto me empenhei para construção do novo terminal do Aeroporto de Goiânia. Fui a Brasília mais de 100 vezes pra buscar um acordo entre a Infraero, consórcio de empresas com o Tribunal de Contas, só no Tribunal de Contas fui mais de 20 vezes, buscando acordo. Eu acho que fui decisivo para o acordo que possibilitou o reinício da construção e conclusão desta obra. Eu atuei de forma decisiva junto ao Ministério da Defesa, aos presidentes da República, desde o Fernando Henrique, passando pelo Lula, chegando até a presidente Dilma. Eu atuei fortemente junto aos presidentes da Infraero junto aos muitos presidentes da Infraero, eu fiz um trabalho enorme, acho que se não fosse essa dedicação nossa, não teríamos destravado os problemas desta obra no Tribunal de Contas da União e esta obra não estaria em condições de ser entregue agora”, afirmou o governador.

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