CATIA SEABRA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O candidato do PT, Fernando Haddad, iniciou, na manhã deste domingo, a estratégia de confronto com o líder da pesquisa, Jair Bolsonaro (PSL).
Após café da manhã no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Haddad disse que “tem gente que não quer que haja segundo turno para que não haja comparação”.
“A exposição, às vezes, prejudica um candidato que não tem proposta. É mais fácil ganhar sem se expor”, disse ele.
Na entrevista, concedida antes de seguir para o local de votação, Haddad disse ter uma confiança muito grande de que haverá segundo turno. “É bom para o Brasil. Mais tempo de comparação de projetos”.
Segundo Haddad, “são projetos tão diferentes que para o cidadão ficará fácil optar”.
Ao responder quais seriam essas diferenças, recomendou: “Compare a história de cada um”.
O petista minimizou o peso do crescimento de seu índice de rejeição sobre o resultado final das eleições, caso chegue ao segundo turno.
“É natural que os dois primeiros colocados tenham maior índice de rejeição”.
Questionado se, a exemplo do que disse Bolsonaro, não telefonaria para o adversário para cumprimentá-lo, Haddad afirmou que ligará qualquer que seja o resultado.
“Sou um democrata desde que nasci”.