Entre as dez empresas mais reclamadas de novembro no Procon Goiânia, sete são do setor de telecomunicações, dois são bancos e uma é empresa de eletroeletrônico e fotografia. Segundo o superintendente do órgão de defesa do consumidor, Rodrigo Melo, as operadoras de telefonia fixa/móvel, e TV’s por assinatura continuam entre as primeiras colocações, sem grande variação.
No ranking deste mês, o que mais chamou a atenção da equipe do órgão foi o fato do Fujioka integrar a lista com a questão da venda casada. “Temos recebido muitas reclamações de consumidores que vão até esta empresa e, ao adquirirem um produto, recebem de brinde uma fotografia. Esses são convidados a realizarem uma sessão fotográfica e, depois, são surpreendidos com a cobrança de um photobook, cujo valor é relativamente alto”, explicou o gestor.
Rodrigo Melo disse ainda que a gerência de atendimento do Procon teve uma reunião com representantes da empresa, e foi sugerida a mudança na forma de venda do produto. “Foi explicado que a venda casada é uma ação que fere o Código de Defesa do Consumidor”, enfatizou o superintendente.
Atendimentos realizados pelo órgão O Procon Goiânia está à disposição do cidadão em várias plataformas de atendimento, seja ele presencial – na Avenida Tocantins, 191, no Centro; pelo telefone 3524-2340; virtualmente pelo site do órgão no portal da Prefeitura de Goiânia e pelas redes sociais. Problemas relacionados à compra de produtos e prestação de serviços podem ser encaminhados ao Procon:
– Alimentação: qualidade e quantidade, higiene dos estabelecimentos, prazo de validade vencido, etc;
– Assuntos financeiros: cobranças indevidas, multas mal calculadas, envio de cartão sem solicitação, nome do consumidor enviado indevidamente ao SPC, falhas em transações eletrônicas, assuntos referentes a juros abusivos, cobrança de prestações, dívidas de cartão de crédito e outros;
– Habitação: problemas na prestação de serviços essenciais (água, esgoto, energia elétrica, gás, telefone), como cobranças indevidas (ligações telefônicas não reconhecidas, elevação injustificada de consumo, serviço não solicitado), interrupção do serviço sem justificativa; aumento abusivo de prestação, problemas com aluguel, condomínio, etc;
– Produtos: defeito ou mau funcionamento não causado por uso indevido do produto, não cumprimento do prazo de entrega prometido ou a entrega de um produto que não corresponde ao que foi comprado, produto não corresponde ao que foi anunciado ou não cumpre o que foi dito em sua propaganda, etc;
– Saúde: problemas relacionados a hospitais, clínicas, laboratórios, medicamentos, planos de saúde, além de serviços veterinários;
– Serviços: problemas relacionados à prestação de serviços contratados com empresas telefônicas, escolas particulares, planos de saúde, consórcios, cartões de crédito, assistência técnica e serviços autônomos em geral, etc;
– DPVAT: solicitação do seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT). Os pedidos de indenização do seguro obrigatório restituem vítimas de danos pessoais causados por veículos em casos de morte, invalidez ou reembolso de despesas médicas. Confira ranking das dez empresas mais reclamadas em novembro:
1- OI FIXO
2- CLARO
3- NET
4- CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
5- OI MÓVEL
6- TIM
7- GVT
8- FUJIOKA ELETRO E IMAGEM
9- SKY
10- BANCO SANTANDER