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Categorias: Atlético Goianiense
| Em 8 anos atrás

Técnico do Atlético, Marcelo Cabo está desaparecido

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O técnico do Atlético Goianiense, Marcelo Cabo, não é visto desde a madrugada deste domingo (15). A diretoria do clube confirmou o desaparecimento. As informações iniciais do caso são de que o treinador saiu de casa por volta de 3h da madrugada de domingo. Imagens do circuito interno de segurança do prédio onde mora, no setor Jardim Goiás, em Goiânia, captaram a saída dele. Na casa de Marcelo Cabo foi encontrado o celular dele. O caso foi registrado por volta de 14h15 na Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC). Inicialmente o caso foi recebido pelo titular da unidade, delegado Valdemir Pereira (Branco), e depois será remetido ao cartório responsável por este tipo de situação. Diligências foram iniciadas pela corporação.

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{source}<blockquote class=”twitter-tweet” data-lang=”pt”><p lang=”pt” dir=”ltr”>O Atlético Goianiense confirma a informação do desaparecimento do técnico Marcelo Cabo. Mais informações às 14h30, em entrevista coletiva.</p>&mdash; Atlético Goianiense (@ACGOficial) <a href=”https://twitter.com/ACGOficial/status/821022468525740038″>16 de janeiro de 2017</a></blockquote><script async src=”//platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>{/source}

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Em entrevista coletiva realizada na tarde desta segunda-feira (16), o tenente-coronel Urzêda informou que foram verificadas imagens de câmeras de monitoramento do prédio do técnico, que captou só o momento em que Marcelo saiu, por volta de 3h. “É um cara muito discreto, por isso muito nos estranha. Ele não tem problema de depressão, está com a saúde plena, o que nos intriga. Como ele saiu de casa sem carteira e celular, ele pode ter passado mal, alguém levado para hospital. Trabalhamos nessa via também, mesmo que esteja com a saúde plena”, afirmou o militar.

Segundo Urzêda, Goiânia está entre as 12 cidades mais violentas do Brasil, mas que existe a criminalidade comum de toda grande capital, apesar dos esforços da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO) em apreensão de armas e drogas e prisão de suspeitos e foragidos. “A Polícia Civil está empenhada, o delegado Branco está pessoalmente empenhado, toda hora nós trocamos mensagens. Mas é uma coisa estranha, porque ele [Marcelo] deixou o celular e a carteira. A gente espera que não seja nada grave”. 

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Urzêda também fez um apelo durante a coletiva para que qualquer cidadão que souber do paradeiro do técnico ou de seu carro, um Pálio Attractive branco, ano 2015/2016, placa PQF-8288, entre em contato com a Polícia Militar e Civil. Desde domingo, ninguém viu o técnico e seu veículo. Além disso, Marcelo saiu de casa levando apenas o cartão de débito, deixou todos os de crédito. A família entrou em contato com a agência bancária, que informou que desde domingo não foi realizado nenhum pagamento, saque ou transação bancária. 

Na tarde do último sábado (14), o treinador comandou a equipe rubro-negra em amistoso realizado no Estádio Antônio Accioly, entre Atlético e Gama (DF). Na ocasião o time do Distrito Federal venceu pelo placar de 1 x 0. A primeira pessoa que notou a falta do técnico foi o auxiliar direto, Rodolfo Oliveira, que mora no mesmo prédio e que teria entrado no apartamento e teria tido contato por telefone com o técnico. Por nota, a Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) informou que o delegado Kleyton Manoel Dias irá se pronunciar a respeito do desaparecimento do técnico Marcelo Cabo, em entrevista coletiva às 15h30, na DEIC.

Em entrevista à Rádio 730 AM, o diretor de futebol do Atlético, Adson Batista, falou sobre a preocupação do clube com o funcionário e amigo. “Sentimento muito dificl. É uma situação difícil de absorver, um cara próximo demais. É uma situação muito tensa, sem condição até de falar, mas esperar que Deus ilumine e termine da melhor maneira possível. Fiquei sabendo hoje pela manhã. Até então tentei falar com ele ontem e o celular estava desligado. Hoje de manhã não apareceu para o trabalho. Fomos checar primeiro, a gente foi buscar todas as possibilidades e elas foram se esgotando. Checamos IML [Instituto Médico Legal], hospitais, depois que fizemos tudo isso comunicamos à imprensa”, explicou.

Segundo Adson Batista, Rodolfo que informou a família de Marcelo sobre o desaparecimento. A esposa, Jaqueline, e os três filhos, Pedro, Duda e Gabriel, estão no Rio de Janeiro. De acordo com o preparador físico do time, Jorge Soter, até o momento a ordem é de que o treinamento não seja cancelado e as atividades sigam normalmente, apesar do ocorrido. 

Leia nota oficial do Atlético-GO:

O Atlético Clube Goianiense ainda não tem notícia do técnico Marcelo Cabo. O treinador foi visto pela última vez na madrugada de sábado para domingo (15/01). As imagens do circuito interno de segurança do edifício onde ele mora no Jardim Goiás registraram o momento em que Marcelo entrou no seu carro, estacionado à frente da portaria, e saiu.

O treinador não compareceu ao treinamento realizado na manhã desta segunda-feira e o clube já acionou a Polícia Militar. O caso também foi registrado na Delegacia de Investigações Criminais de Goiás.

O clube está em contato com a família e se colocou à disposição dela e das autoridades competentes para a solução do caso com a maior brevidade possível.

 

Investigação

Diante do desaparecimento do treinador do Atlético Goianiense, Marcelo Cabo, desde a madrugada de domingo (15), a Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) informou que não despreza nenhuma linha de investigação.

Na tarde desta segunda-feira (16) o delegado Kleyton Manoel Dias afirmou, em entrevista coletiva, que os policiais da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) estão nas ruas colhendo todo tipo de informação que possa ajudar a solucionar o caso, além de ouvir testemunhas.

“A Polícia Civil do Estado de Goiás acaba de ser noticiada sobre o desaparecimento do treinador. Já ouvimos algumas testemunhas e vários policiais da Deic se encontram em campo neste momento à procura de filmagens e detalhes que possam levar à localização do treinador. Não podemos desprezar nenhuma linha de investigação, tendo em vista que a poucas horas tomamos conhecimento do caso. Então, estamos em um trabalho inicial e não desprezamos nenhuma informação ainda”, disse o delegado.

Durante a entrevista, Kleyton Manoel Dias ressaltou que a Polícia Civil está fazendo o levantamento inicial de todas as informações necessárias para a investigação, como rastreamento de cartões, verificação de multas – uma vez que o treinador saiu em seu carro, um Pálio Attractive branco -, se ele deixou a capital ou não.

Questionado sobre as pessoas que estão sendo ouvidas, o delegado ressaltou que são pessoas próximas a Marcelo Cabo. “São testemunhas ligadas à pessoa que está desaparecida que nós não vamos divulgar nenhum nome por enquanto não atrapalhar qualquer tipo de vinculação, de informações que possam levar ao paradeiro do treinador”.

Em relação a problemas com dívidas, ameaças ou suspeita de depressão, Kleyton Manoel Dias informou que o treinador não tinha problemas em Goiânia e estava com a saúde normal. No entanto, são possibilidades que serão investigadas.

“Pelo que nos foi reportado até o presente momento, a vítima não guardava nenhum tipo de problema aqui na cidade de Goiânia, em outras cidades também não. Não tem problemas de dívidas, de ameaças. Então, é um fato completamente atípico e estamos iniciando agora todo esse trabalho investigativo. Oficialmente ainda nos foi informado sobre nenhum problema de saúde do treinador. Mas também, como disse, não podemos desprezar nenhuma informação”, disse.

Imagens

Imagens de câmeras de monitoramento do prédio onde Marcelo Cabo reside foram colhidas. Segundo o delegado, treinador chegou em sua casa sozinho por volta das 2h da madrugada de domingo e saiu por volta das 3h. Ele chegou a sua residência sozinho e saiu também de sua residência sozinho, dirigindo seu veículo. “Todas as câmeras, todas as imagens, inclusive de todo o bairro e saídas de Goiânia serão levantadas pelo departamento”.

Em caso de algum cidadão souber do paradeiro do treinador, a Polícia Civil conta com o número 197, onde podem ser feitas denúncias e repassadas informações à corporação. 

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