A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (29), aponta que a taxa de desemprego do trimestre finalizado em novembro deste ano é a menor desde o mesmo período de 2014. Na ocasião, o índice de desemprego alcançou 6,6%, agora, em 2023, foi de 7,5%.
De acordo com o Pnad, no trimestre anterior, encerrado em agosto, a taxa estava em 7,8%. No mesmo período do ano passado, a taxa de desocupação era de 8,1%. O número de desempregados ficou estável, em 8,2 milhões de pessoas. É o menor contingente desde o trimestre encerrado em abril de 2015, quando havia 8,15 milhões de brasileiros procurando trabalho.
Conforme o IBGE, o resultado foi influenciado pelo número de pessoas ocupadas, estimado em 100,5 milhões, o maior desde que a série histórica foi iniciada, em 2012. O número representa crescimento de 0,9% em 3 meses.
Em relação a quantidade de pessoas empregadas, o contingente de trabalhadores com carteira assinada soma 37,7 milhões, o segundo maior patamar da série histórica, perdendo apenas para o trimestre encerrado em junho de 2014, quando eram 37,8 milhões. Já o número de empregados sem carteira foi de 13,4 milhões. Apesar de ter ficado estável no período, é o maior da série histórica.
Entre as atividades econômicas analisadas pelo IBGE, houve maior aumento de empregados nos setores da indústria, com 369 mil pessoas, e na construção, 199 mil. As demais atividades permaneceram estáveis. A pesquisa do IBGE é feita com uma amostragem de 211 mil domicílios em todo o país e busca informações sobre qualquer forma de trabalho, como contratados com carteira assinada, por conta própria e informais.
Com informações da Agência Brasil