Categorias: Política

Taveira vê “celeuma” da oposição sobre pedido de empréstimo ao TJGO

 

O secretário estadual da Fazenda, José Taveira, critica a oposição por ter contestado o pedido de empréstimo feito pelo governo do Estado ao Tribunal de Justiça. Ele ainda nega que todo o vale seria utilizado para a folha de pagamento dos servidores e considera que houve um exagero em torno do assunto que, segundo argumenta, é normal na administração pública. De acordo com Taveira, foi feito um pedido de empréstimo de R$ 35 milhões e R$ 45 milhões, cada um para uma finalidade diferente. “O aporte de R$ 35 mi seria para o Fundo de Gestão Prisional do Estado. Para modernização, remodelação e ampliação dos presídios”, explica.

Ao ser questionado sobre o motivo de o governador Marconi Perillo (PSDB) ter desistido do pedido de empréstimo junto ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), o secretário da Fazenda afirma que foi devido à confusão criada pela oposição, devido às discussões eleitorais. “Eu acho que se criou uma celeuma sobre algo que é corriqueiro. A troca de recursos entre os poderes, em todos os níveis de poder, é uma coisa rotineira. O Estado cumpre a folha de pagamento rigorosamente, o que é uma característica sobre o governo Marconi”, explica.

De acordo com o secretário, este foi um acordo feito entre o Tribunal de Justiça e o governo estadual, com intermediação do secretário-chefe da Casa Civil.

Leia: Secretário da Fazenda garante repasse parcelado de R$ 13 mi ao Fundo Cultural.

Já os R$ 45 milhões seriam utilizados no fluxo de caixa do Estado, sem, necessariamente, ser para pagamento de folha de pessoal. “Qualquer tipo de obrigação financeira integra o fluxo de caixa do governo, que fica na Secretaria da Fazenda. É para pagar as obrigações do estado”, afirma Taveira.

O secretário lembrou ainda, em entrevista concedida à repórter Mirelle Irene, da Rádio 730, que grande parte das obras realizadas em Goiás é, sim, de financiamentos da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), mas que outra metade, com montante semelhante, é de recursos estaduais. “Obras como Hugo 2 e Credeqs são pagos com dinheiro do Estado”.

 

Thais Dutra

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