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Categorias: Política
| Em 7 anos atrás

Tasso defende que “setores” sejam excluídos do PSDB

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Após retirar sua candidatura a presidente do PSDB, o senador Tasso Jereissati (CE) disse que espera ver excluídos da vida partidária representantes de sua faceta fisiológica.

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Questionado nesta segunda-feira (27) em reunião do diretório estadual do PSDB qual espaço terá o grupo de Aécio Neves e Marconi Perillo na nova configuração, Tasso respondeu esperar que “alguns setores do partido não tenham participação nenhuma, ou muito pouca, porque foram responsáveis por essa falta de credibilidade”.

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“Não estou dizendo nenhum nome específico”, emendou. “Alckmin, que vai ter a liderança do partido, é que vai fazer essa definição. Nós tínhamos uma linha, vamos dizer, mais incisiva. O governador Geraldo Alckmin tem um estilo mais conciliador, mas tenho certeza de que saberá conduzir para essa credibilidade.”

Tasso criticou a fala no entorno de Perillo, segundo a qual a candidatura do goiano a presidente do PSDB, da qual também abriu mão, ao menos serviu para barrar o senador cearense.

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“Eu não acredito que ninguém se disponha a ser candidato somente para impedir que o outro seja. Se alguém disse isso, é de uma infelicidade tremenda, porque não tem nada a dizer”, afirmou.

“Nossa candidatura não tinha o intuito de impedir nada a ninguém.”

Sobre acordos para compor a nova Executiva, aventa-se que Perillo assuma a primeira vice-presidência e eventualmente herde o controle do partido se Alckmin se licenciar para disputar o Planalto no segundo semestre do ano que vem.

O senador cearense disse não ter “pleito nenhum” de cargos. “O nosso objetivo quando assumimos o partido foi devolver ao partido a sua real faceta, da honestidade, da credibilidade, do não fisiologismo, da ética, enfim, nem ser presidente do partido nunca foi o nosso propósito.”

Questionado sobre críticas a suas restrições em compor alianças com outros partidos, Tasso afirmou que “isolamento pior que existe é o isolamento com o povo. Estamos desconectados da população brasileira, esse isolamento é que não podemos ter”.

Ele agradeceu o diretório paulista do PSDB, seu presidente, Pedro Tobias, e os deputados federais do Estado pelo apoio e “enorme motivação”.

“O partido que não seja absolutamente transparente nos dias de hoje, dias da internet, e faz as coisas escondido porque tem vergonha de se mostrar não vai sobreviver”, disse.

(FOLHA PRESS)

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