Publicidade
Categorias: Brasil
| Em 7 anos atrás

Tasso critica Meirelles e cobra partido do ministro sobre Previdência

Compartilhar

Publicidade

Ex-presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE) criticou nesta terça-feira (5) as declarações do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em tom de cobrança aos tucanos. Em entrevista à Folha de S.Paulo, o ministro disse que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não deve ser o candidato do governo. Ele cobrou ainda apoio do partido à reforma da Previdência e à política econômica do governo de Michel temer.

“Eu estou cobrando o Meirelles. Ou ele se pronuncia publicamente ou ele renuncia ao seu partido”, disse.

Publicidade

Meirelles é filiado ao PSD, sigla que tem 38 cadeiras na Câmara. De acordo com a contabilidade de integrantes da sigla, apenas oito deputados se declararam favoráveis à reforma.

Publicidade

Em enquete feita pela Folha de S.Paulo, 16 deputados do PSD declararam que votarão contra a reforma. Apenas 5 se disseram favoráveis ao projeto.

Tasso disse ser favorável à aprovação da reforma, mas defende que outros partidos da base também declarem apoio.

Publicidade

A executiva do PSDB se reúne nesta quarta (6) para discutir o fechamento de questão em torno da proposta. Parlamentares que descumprirem a decisão da sigla podem sofrer sanções, como expulsão.

O líder do PSD na Câmara, Marcos Montes (MG), disse nesta terça que “não há nenhum movimento” para fechamento de questão na sigla. “Vamos fazer um trabalho de convencimento dos parlamentares, mas é característica do partido deixar os deputados livres para votarem”, disse.

A posição reticente do partido com relação ao fechamento de questão foi alvo de críticas de tucanos após as declarações de Meirelles.

Segundo ele, que não quis afirmar quantos votos a bancada de 38 deputados deve aportar para a votação da reforma, os parlamentares precisam “dar satisfação para sua base” e querem votar com a certeza da aprovação. “Já ouvi parlamentar dizendo: ‘podem contar comigo para ser o 308º voto’. Ou seja, eles querem votar sabendo que vai aprovar”. (Folhapress)

Leia mais:

Publicidade