Durante reunião entre a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e o ministro da Educação, José Mendonça Bezerra Filho, realizada nesta quinta-feira (25) foi acordado que haverá uma reformulação da proposta de corte de orçamento dos recursos destinados à manutenção das Universidades Federais brasileiras.

A proposta anterior previa redução de 20% do orçamento. No entanto, ao considerar a inflação de 10% prevista para 2016, a redução total poderia chegar a 30%. Para o reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Orlando Amaral, o ministro garantiu equivalência dos recursos de custeio para o funcionamento das unidades.

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“Não teremos aumento, mas também, e felizmente, sem o corte de 20%”. Para o retiro, o anúncio de José Mendonça representa um avanço na proposta e evidencia o papel fundamental da Associação na defesa dos interesses das universidades.

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“Apesar dessa recomposição orçamentária para 2017, a Andifes continuará empenhada em trabalhar para a ampliação dos recursos para que as instituições federais possam atender de forma adequada as demandas da comunidade universitária”, finalizou Orlando Amaral.

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Em 17 de agosto, a UFG divulgou nota alertando a comunidade universitária e sociedade goiana sobre os riscos que trariam à unidade o corte de 20%, inviabilizando o desenvolvimento de programas e ações já em andamento.

De acordo com a nota, o corte afetaria a conclusão de obras e aquisição e modernização de equipamentos para laboratórios de ensino e pesquisa; implementação das políticas de assistência estudantil, como a reforma de moradias e restaurantes universitários; pagamento de bolsas Pibic, Probec, Prolicen, estágios, monitorias; implantação e consolidação do câmpus de Aparecida de Goiânia e cursos de medicina em Catalão e Jataí; entre várias outras áreas e ações.

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