Goiânia

Suspensa greve dos motoristas de ônibus de Goiânia com decisão liminar do TRT

Ao final da noite de segunda, 10, o desembargador Mário Sérgio Botazzo, do Tribunal Regional do Trabalho de Goiás, concedeu liminar ao Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de da região Metropolitana de Goiânia (SET) que suspendeu a greve dos motoristas.

A medida ajuizada como Dissidio Coletivo de Greve contra o Sindicoletivo, que representa os motoristas, Apesar da decisão, a categoria conseguiu parar o funcionamento da Metrobus no Eixo Anhanguera na madrugada desta terça, 11.

“Desembargador entendeu a abusividade do exercício do direito de greve dos trabalhadores e deferiu o pedido determinando que o sindicato dos trabalhadores suspenda a paralisação. A decisão ainda determina multa diária de R$ 10.000,00 ao Sindicoletivo em caso de descumprimento”, informou o SET.

Segundo a entidade empresarial, a Polícia Militar está nas garagens dando apoio e garantindo a operação das concessionárias e a segurança dos motoristas.

A segunda-feira no transporte coletivo foi marcada por indefinições após uma tentativa de conciliação entre Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores do Transporte Coletivo (Sindicoletivo) e o Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo da Região Metropolitana de Goiânia ter fracassado. 

Os motoristas alegam ainda não terem sido procurados para negociar a data-base da categoria que deveria ter acontecido em março, além de outros reajustes como o ticket de alimentação. Apenas a Metrobus apresentou, nesta segunda-feira (10) uma proposta que não agradou totalmente os profissionais da estatal.

Um motorista explica que a proposta da empresa estatal se aproveita de negociações que não deveriam ser postas à mesa. “A Metrobus propõe devolver os 3% de anuênio que era da proposta do ano passado, não poderia ser objeto de negociação e eles subtraíram em março. Eles estão usando isso para negociação. O presidente da Metrobus propôs devolver os 3% de anuênio e em troca pediu para suspendermos a greve de amanhã para continuarmos as negociações. As negociações envolvem 10 meses de retroativo das negociações do ano passado, 4% que ficou para trás que ficou para ser negociado referente a março do ano passado e a data-base deste ano. A inflação bateu 6.10% e estamos atrás de pelo menos recuperar o que foi subtraído de nós. É devolver o que é nosso que não tem porque ter greve”, avalia.

Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: altairtavares@diariodegoias.com.br .

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