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Cidades
| Em 2 anos atrás

Suspeito de torturar e matar garota de programa é investigado por crimes em série em 2014

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O suspeito de torturar e matar uma garota de programa e em seguida abandonar o corpo da vítima em um matagal de Abadia de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia é investigado por outros crimes. De acordo com a Polícia Civil, tudo indica que o suspeito é um criminoso em série tendo feito ao menos sete vítimas de tortura, estupro e tentativa de homicídio em 2014.

A garota de programa foi morta em outubro do ano passado, mas o suspeito só foi preso na última sexta-feira (6) na fronteira do Brasil com o Paraguai. A vítima, trabalhava como garota de programa na região dos motéis da BR-153, em Aparecida de Goiânia.

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De acordo com a família ela foi vista pela pela última vez, por volta das 4h do dia 12 de outubro, quando deixou o filho aos cuidados da irmã. O corpo foi localizado em uma região de mata de Abadia de Goiás com sinais de tortura com um arama em volta do pescoço, e carbonizado.

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De acordo com o delegado Arthur Fleury, responsável pela investigação, imagens do circuito de segurança de um motel mostram o momento em que a vítima chega em um carro dirigido pelo suspeito. Em seguida, um outro casal chega ao motel e divide o quarto com a vítima e o suspeito.

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Horas depois, segundo o delegado, o segundo casal deixa o motel no carro que era conduzido pelo suspeito, mas a vítima não é vista saindo do local.

Conforme as investigações, as câmeras de segurança do motel verificou que no banco de trás do carro havia um volume coberto com um pano. “Percebe-se também que referido objeto ou pessoa ocupa o banco todo, tanto que não cabe a outra mulher, que teve que sair a pé do local. Na conta paga no motel por Leandro há cobrança de um lençol e um travesseiro, que este levou”, explica Fleury.

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Ainda de acordo com a Polícia Civil o suspeito é apontado como autor do assassinato de uma adolescente de 15 anos, que também foi torturada antes de ser morta, em um motel de Ciudad del Este, no Paraguai, há menos de um mês após a morte da vítima goiana.

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Leonardo Calazenço

Jornalista - repórter de cidades, política, economia e o que mais vier! Apaixonado por comunicação e por levar a notícia de forma clara, objetiva e transparente.