Será apresentado na manhã desta sexta-feira (17), Genésio Rodrigues de Almeida Júnior. Ele é acusado do latrocínio do policial civil aposentado Félix de Jesus Nazareno, fato ocorrido no dia 31 de março, próximo a um hospital na Rua T-27, no Setor Bueno, em Goiânia.
De acordo com a adjunta da Delegacia de Investigações de Homicídios, Ana Cláudia Rodrigues Stoffel, Genésio encontrava-se foragido no município de Professor Jamil. Os outros comparsas de Genésio eram Felipe Gabriel, que morreu após ser alvejado pela vítima Félix ao reagir ao assalto, e Rulio Santos Cruz, que está preso desde abril, após intervenção da Polícia Militar.
O policial civil Félix de Jesus Nazareno foi vítima de uma tentativa de roubo. Na ocasião, o policial civil foi atingido por dois disparos de arma de fogo no abdômen e foi operado no Instituto Ortopédico de Goiânia (IOG).
Félix, que é policial civil aposentado, trabalhava como vigilante no Instituto Ortopédico de Goiânia. Por volta das 6h chegou ao local e foi cumprimentar colegas da empresa. Os assaltantes queriam levar o Toyota Corolla pertencente ao policial civil. Ele foi abordado e alvejado pelos suspeitos, mesmo ferido ele reagiu e atirou na dupla. Um dos suspeitos tentou fugir, mas caiu logo à frente já morto. Já o outro mesmo ferido conseguiu escapar.
O caso envolvendo Félix de Jesus Nazareno não foi o único caso envolvendo morte de policiais civis em Goiás desde o final de 2015. Entre os casos destaque para morte do delegado aposentado Célio Cassimiro Tristão, vitimado no dia 29 de Dezembro de 2015 e também o policial civil Oscar Charife Abrão Garcia.