Subiu para 101 o número de casos de febre amarela confirmados no país, após a identificação de 13 novos doentes no Estado de Minas Gerais, de acordo com boletim da secretaria estadual de saúde divulgado nesta sexta-feira (27).
Os dois municípios mais afetados seguem sendo Ladainha (518km de Belo Horizonte), com 17 casos confirmados, e Caratinga (311km de Belo Horizonte), com 11 doentes.
Segundo o governo mineiro, são 97 casos de febre amarela no Estado.
O surto de 2017 já é o maior da série histórica, divulgada pelo Ministério da Saúde desde 1980: o pico anterior havia sido 2000, com 85 casos registrados.
Até esta sexta, os Estados afetados -em que há casos confirmados ou suspeitas- são Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Goiás e Mato Grosso do Sul.
Todos os casos notificados com possível infecção no Distrito Federal foram descartados.
Segundo a secretaria estadual de saúde de Mato Grosso do Sul, o paciente sob investigação, um catarinense que teria sido infectado em Bonito (265km de Campo Grande), apresentou resultado positivo para leptospirose, doença com sintomas similares aos de febre amarela. O caso, porém, ainda não foi descartado.
No total, segundo dados do ministério, são investigados 442 casos, incluindo 65 mortes -há 42 confirmadas. Todos os casos no país são de febre amarela silvestre, transmitida por um ciclo que envolve macacos e mosquitos presentes em áreas rurais. Não há registro da versão urbana da doença no Brasil desde 1942.
(FOLHA PRESS)
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