Investigado ato de vandalismo que deixou bairros de Senador Canedo sem água

A falta de água em alguns bairros de Senador  Canedo pode ter sido causada por atos de  vândalos em equipamentos   da  Agência  Municipal de Saneamento de Senador Canedo (Sanesc). A  possível ação criminosa  causou  prejuízos à população, que ficou desabastecida por alguns dias.  Moradores reclamaram desta situação.    

“Nós ficamos   dias sem água em casa, aqui em nossa rua todos ficaram sem. Ligamos para a Sanesc e fomos informados que alguém quebrou equipamentos, bombas de água, algo assim e por isso faltou água em nossas casas. Um absurdo essas coisas acontecerem”,  desabafa  a telefonista Núbia  — do Conjunto Margarida Procópio.

À reportagem, moradores disseram que o desabastecimento ocorreu na região da Vila Galvão, Matinha e Jardim das Oliveiras. O problema ocorreu por quase duas semanas e foi se agravando devido à estiagem desse período.  

A prefeitura   providenciou que caminhões levassem água tratada a reservatórios para que o abastecimento  não fosse  interrompido nesta região.  A reportagem de o Diário de Goiás  falou com alguns técnicos da Sanesc e alguns moradores da cidade  e o  que se fala é que “parece que houve um ato de sabotagem para prejudicar a gestão atual ou algo parecido”, disse um técnico da empresa que preferiu não se identificar. Na cidade alguns moradores dizem que “não é possível que alguém seja capaz de danificar equipamentos e prejudicar milhares de pessoas  apenas por causa de briga política”.

Fontes da prefeitura de Senador Canedo disseram que  o prefeito Divino Lemes  não dará declarações acerca dessa possiblidade de vandalismo até que se tenha prova. Ainda de acordo com as fontes, a preocupação do prefeito é, a princípio, resolver os problemas e depois apurar as supostas  ações de sabotagem.

Procurado pela reportagem nesta terça-feira, 22, o presidente da Sanesc, Weuver Xavier, não respondeu às perguntas. Já a  Secretaria de Comunicação de Senador Canedo  respondeu que vai “esperar as apurações  do caso e aguardar as providências das autoridades competentes”.